Economia

Governo vai liberar verbas bloqueadas do Ministério da Educação, diz ministro

07 out 2022, 17:19 - atualizado em 07 out 2022, 17:19
Ministério da Educação
O Ministério da Economia disse que o bloqueio adicional de recursos feito especificamente nas contas do Ministério da Educação em setembro foi de 51,3 milhões de reais (Imagem: Agência Brasil/ Marcelo Camargo)

O governo vai liberar recursos que haviam sido bloqueados das contas de universidades e institutos federais, informou nesta sexta-feira o ministro da Educação, Victor Godoy, sem detalhar os valores envolvidos.

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Em vídeo publicado em redes sociais, Godoy disse ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, de quem teria recebido aval para a liberação.

O desbloqueio, segundo ele, também será feito nas verbas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

“O limite de empenho será liberado para as universidades federais, para os institutos federais e para a Capes”, disse. “Estamos fazendo uma liberação para todo mundo, para facilitar e agilizar a vida de todo mundo.”

Na quinta-feira, Godoy havia afirmado que não houve corte nas verbas do MEC, argumentando que se tratava apenas de uma limitação na movimentação financeira, que seria recomposta até o fim do ano.

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“Quero aqui deixar claro que não há corte no Orçamento do Ministério da Educação, não há redução no Orçamento das universidades federais, não há porque dizer que vai faltar recursos”, afirmou na ocasião.

Também na quinta, o Ministério da Economia disse que o bloqueio adicional de recursos feito especificamente nas contas do Ministério da Educação em setembro foi de 51,3 milhões de reais, totalizando 1,04 bilhão de reais no ano.

O órgão não apresentou detalhes do restante do corte de 2,6 bilhões de reais em outras pastas. Segundo duas fontes da pasta, a decisão de represar as informações foi tomada por motivação eleitoral e receio de uso político dos dados.

Procurado pela Reuters, o Ministério da Economia não respondeu de imediato.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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