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GPA (PCAR3): O que está por trás da queda de 6% nesta terça (20)?

20 maio 2025, 12:45 - atualizado em 20 maio 2025, 13:50
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Ações do Grupo Pão de Açúcar performam entre as maiores quedas do Ibovespa nesta terça-feira (20) (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) performam do lado negativo do Ibovespa (IBOV) no pregão desta terça-feira (20).

Por volta de 12h40 (horário de Brasília), os papéis recuavam 6,25%, a R$ 3,00. Acompanhe o tempo real.



Na véspera, a varejista informou ao mercado uma retificação da redução de participação de fundos de investimento sob a gestão da Trustee, divulgada no dia 7 de maio.

De acordo com o comunicado, a participação foi reduzida para aproximadamente 3,98% do capital social do GPA, equivalentes a 19.495.287 ações.

A carta da Trustee não especifica o nome dos fundos, mas a gestora é responsável pelo Saint German, controlado pelo investidor Nelson Tanure, que vinha aumentando a sua participação no GPA desde o ano passado e obteve um assento no conselho de administração da empresa.

Tanure, que até então detinha cerca de 7% das ações do GPA, propôs no final de março a destituição do atual conselho do varejista e a eleição de novos membros para o colegiado, incluindo três representantes indicados pelo próprio empresário.

Porém, com a entrada das chapas apoiadas pelo investidor Rafael Ferri e pela família Coelho Diniz, dona da rede de supermercados de mesmo nome, o cenário de apoio mudou.

O movimento de desmonte da participação já vinha pressionado as ações do Grupo Pão de Açúcar. No acumulado do último mês, PCAR3 tem queda de 24%. Já no acumulado do ano, a alta é de 14%.

Rafael Ferri no GPA

Quem surpreendeu na assembleia foi Rafael Ferri, conhecido entre pequenos investidores da bolsa nas redes sociais. Ele conquistou a maior votação individual entre os candidatos ao conselho, com 320,8 milhões de votos, e garantiu uma das nove vagas — em uma eleição feita sob o sistema de voto múltiplo, que acabou sendo adotado por requerimento dos acionistas durante a assembleia.

Além disso, outro nome ligado ao grupo de Ferri também conseguiu um assento no conselho: Edison Ticle. André Coelho Diniz, diretor do grupo varejista mineira Coelho Diniz, também foi eleito.

Os outros nomes aprovados foram: Marcelo Pimentel (atual CEO), Ronaldo Iabrudi, Christophe Hidalgo, Helene Bitton, André Diniz e Líbano Barroso.

O CEO do GPA, Marcelo Pimentel, disse ao Money Times, que a participação de acionistas foi muito boa e o resultado, de fato, representa a vontade da assembleia.

“Tem um bom mix que vai poder contribuir para a companhia. Todos muito experientes e capazes de nos ajudar a dar sequência a esse projeto”, disse.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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