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GPA (PCAR3) tem lucro líquido de R$ 137 mi no 3º tri e reverte prejuízo de um ano antes

05 nov 2025, 5:37 - atualizado em 05 nov 2025, 5:37
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Alavancagem do GPA teve leve alta no 3T25 e atingiu 3,1x (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O GPA (PCAR3) informou na noite desta terça-feira (4) que registrou lucro líquido consolidado de R$ 137 milhões no terceiro trimestre de 2025, revertendo um prejuízo de R$ 310 milhões de um ano antes, segundo relatório de resultados.

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Dona da rede de supermercados Pão de Açúcar, a empresa teve resultado operacional, medido pelo Ebitda ajustado, de R$ 412 milhões no terceiro trimestre, alta de 3,4% ano a ano, mas abaixo da estimativa do mercado de R$ 439 milhões. A margem Ebitda teve uma leve expansão de 0,2 ponto percentual, para 9%.

“Mesmo diante de um cenário macroeconômico e concorrencial desafiadores, mantivemos a nossa margem bruta em níveis sólidos, o que demonstra a resiliência da nossa estratégia comercial, e registramos um crescimento consistente e resiliente das vendas em todas as bandeiras, com destaque ao desempenho dos negócios premium”, afirmou em comunicado o diretor presidente do GPA, Rafael Russowsky.

As vendas totais do grupo, que ainda incluem a bandeira Extra, somaram quase R$ 4,9 bilhões nos três meses terminados em setembro, crescimento de 2,2% no comparativo anual.

De acordo com a empresa, o formato de proximidade teve crescimento de 17,3%, impulsionado pela abertura de 49 novas lojas nos últimos 12 meses. Em contrapartida, o formato Aliados, voltado para a venda direta a pequenos comércios, apresentou retração de 41,1%, passando a representar 2,8% das vendas totais, “reflexo da desaceleração do mercado B2B e do foco estratégico no equilíbrio das margens desse canal”.

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De acordo com Russowsky, o GPA vai se manter no caminho para a execução de um plano centrado na simplificação do negócio e no aumento da produtividade em todas as frentes.

“A redução de despesas operacionais e os avanços na otimização da estrutura contribuíram para um trimestre mais equilibrado e com aumento de rentabilidade”, disse

A dívida líquida, considerando o saldo de recebíveis não antecipados, totalizou R$ 2,7 bilhões ao final do terceiro trimestre de 2025. A alavancagem financeira pré-IFRS 16 — medida pela relação entre a dívida líquida e o EBITDA Ajustado Consolidado préIFRS 16 dos últimos 12 meses (incluindo despesas com aluguéis) — alcançou 3,1x no 3T25, alta de 0,2 p.p. na comparação sazonal.

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fernando.antunes.ext@moneytimes.com.br

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