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Greve dos caminhoneiros pode piorar situação da CCR e da Ecorodovias

14 jan 2021, 20:05 - atualizado em 15 jan 2021, 7:57
Uma nova greve nacional dos caminhoneiros está marcada para ocorrer no dia 1° de fevereiro, e já conta com o apoio de 21 estados brasileiros (Imagem: Tomaz Silva/ABr)

Uma possível greve dos caminhoneiros poderia piorar a situação das concessionárias de rodovias, como a CCR (CCRO3) e a Ecorodovias (ECOR3), afirma a Ágora em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (14). As operadoras já enfrentam dificuldades devido a pandemia do coronavírus, que derrubou o tráfego de veículos.

Uma nova greve nacional dos caminhoneiros está marcada para ocorrer no dia 1° de fevereiro, e já conta com o apoio de 21 estados brasileiros, segundo o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, que afirmou ao Money Times a confirmação da paralisação.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, marcou encontro com o presidente do CNTRC, Plínio Dias em 26 de janeiro. Os caminhoneiros protestam contra a alta dos preços do diesel e pedem uma aplicação mais rígida dos direitos dos trabalhadores.

A greve dos caminhoneiros, em maio de 2018, provocou uma crise de abastecimento de proporções nacionais, elevou os gastos do governo e jogou para baixo o crescimento do PIB.

“Uma nova greve de caminhoneiros pode causar impactos nas operadoras de rodovias e criar interrupções nas cadeias de suprimentos de bens de capitais”, afirmam os analistas Victor Mizusaki e Ricardo França.

Por outro lado, observa a dupla, a greve poderia fortalecer os movimentos das empresas para depender menos de caminhoneiros independentes e mais de operadores logísticos.

A Ágora manteve a recomendação de compra para as ações da CCR, com preço-alvo de R$ 20, e da Ecorodovias, preço-alvo de R$ 18.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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