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Greve dos caminhoneiros: qual será o impacto para as varejistas?

10 set 2021, 20:25 - atualizado em 10 set 2021, 20:25
Caminhões
Descubra qual será o impacto dessa greve nas empresas do varejo (Imagem: REUTERS/Washington Alves)

A greve dos caminhoneiros começou na última terça-feira (7), quando os manifestantes passaram a paralisar as entregas com o intuito de pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, a alta do preço dos combustíveis também entrou na pauta dos grevistas.

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Segundo a agência Reuters, o presidente, Jair Bolsonaro, enviou na quarta-feira um áudio pedindo para que os caminhoneiros terminassem com as reinvindicações.

Todavia, a greve ainda continuou, porém praticamente esvaziada, com paralisação em apenas três estados nesta sexta-feira (10). Mas afinal, qual será o impacto dessa greve nas empresas do varejo?

Para responder essa pergunta, o Money Times teve acesso ao relatório divulgado pela XP Investimentos nesta última quinta-feira (09).

Os analistas comentaram que o setor não deve sentir muito, tendo em vista que a paralização de 2018 foi maior e não pesou fortemente sobre as companhias.

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“De acordo com as empresas, o principal impacto da greve dos caminhoneiros de 2018 foi no fluxo de clientes em loja, que foi menor devido às restrições de circulação frente à falta de combustível”, disseram Daniella Eiger, Gustavo Senaday e Thiago Suedt ao assinarem o relatório da XP.

Para os especialistas, mesmo com esse problema, os resultados financeiros daquele período foram sólidos com o bom crescimento das receitas e margens.

Para os especialistas, mesmo com esse problema, os resultados financeiros daquele período foram sólidos com o bom crescimento das receitas e margens (Imagem: Pixabay/Pexels)

Todavia, o principal problema das empresas seria a incerteza macroeconômica causada pela paralização, que faria a confiança do consumidor cair, acarretando em um recuo nas vendas das companhias.

“Além disso, a última greve de caminhoneiros na realidade acabou levando a uma maior inflação e menor PIB devido às disrupções de oferta, o que por sua vez pode restringir a renda disponível dos consumidores”, explicaram Eiger, Senaday e Suedt.

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Onde investir?

Em meio as incertezas causadas pela greve, a corretora reiterou suas preferências por empresas com sólido posicionamento, forte histórico de execução e com fundamentos específicos bem estruturados.

Assaí
Os analistas recomendaram comprar ações do Assaí (Imagem: Reprodução/ Youtube do Assaí)

Os analistas enxergaram o atacarejo como uma combinação de uma proteção contra a inflação, resiliência e boas perspectivas de crescimento. No segmento, Eiger, Senaday e Suedt recomendaram comprar as ações do Assaí (ASAI3).

“Em relação ao consumo discricionário, nós preferimos exposição para companhias focadas em classes mais altas e com um crescimento orgânico sólido, sendo Arezzo (ARZZ3), Grupo Soma (SOMA3) e Vivara (VIVA3) nossas preferências”, afirmaram os especialistas.

Por fim, eles comentaram que as farmácias são um setor resiliente para se ter enquanto o e-commerce deve continuar a enfrentar maior volatilidade.

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Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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