Economia

‘O Brasil é uma reserva de valor para o capitalismo mundial’, diz Trabuco, do Bradesco (BBDC4)

02 dez 2025, 16:22 - atualizado em 02 dez 2025, 16:29
Trabuco
Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração e um dos maiores banqueiros do país, vê um cenário mais otimista (Imagem: Divulgação)

No tradicional almoço de fim de ano no Bradesco (BBDC4), o clima foi de otimismo contido para um ano que promete fortes emoções em meio às eleições presidenciais de 2026.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Marcelo Noronha, CEO e um dos principais responsáveis pela virada operacional do banco — que dispara 70% no ano — diz estar um pouco mais otimista. Mas a palavra cautela continua presente.

“Temos um nível de desemprego ao redor de 6%, um nível de desemprego baixo, temos crescimento na massa salarial este ano”, afirmou.

“Eu acredito que ela vai estar mais para 7% de crescimento para o ano de 2026”, estimou, referindo-se ao desempenho do crédito no país.

Mesmo assim, o executivo não deixou de mencionar o pleito eleitoral, destacando que é preciso atenção à política fiscal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Não dá para você ter uma relação dívida/PIB crescente.”

Gringo otimista

Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração e um dos maiores banqueiros do país, vê um cenário mais otimista.

“Não dá para dizer que vai ser um ano catastrófico”, disse a um grupo de jornalistas.

Para ele, o ambiente favorece o início do corte de juros no Brasil, hoje em 15%. A expectativa do mercado é que a tesoura de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, comece no início do ano que vem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A energia é desinflacionaria, o petróleo está para baixo. Um dólar, custo de energia e commodities agrícolas também para baixo. Você vê o preço da soja, do milho, favorece a desinflação.”

Ainda segundo Trabuco, a questão fiscal é sempre recorrente nas discussões, enquanto o investidor estrangeiro está otimista com o Brasil.

No ano, o fluxo global foi um dos principais responsáveis pela disparada do Ibovespa, que salta 33,65%, aos 160 mil pontos.

“O Brasil é uma reserva de valor para o capitalismo mundial.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar disso, o banqueiro afirma que os juros elevados impedem que a confiança do investidor gringo contagie o capital nacional.

“Imagina empreender com 15% de taxa básica, mais um spread de 3 ou 4. Você chega a quase 20%. Eu diria que a gente tem que criar condições para que o Banco Central tenha a convicção de reduzir a taxa”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Por dentro dos mercados

Receba gratuitamente as newsletters do Money Times

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar