Grupo SBF (SBFG3) está ‘subavaliado e ignorado’, vê Bradesco BBI, que calcula potencial de 45% para ação

Com a avaliação de que o Grupo SBF (SBFG3) está “subavaliado e ignorado”, o Bradesco BBI revisou as suas estimativas para a empresa e elevou a recomendação para as ações de neutra para compra, com um novo preço-alvo de R$ 17 ao final de 2026, o que representa um potencial de alta de 45%.
Na visão dos analistas Pedro Pinto e Flávia Meirelles, mesmo com premissas conversadoras, o Grupo SBF conta com alavancas mais sólidas para crescimento de lucro no curto prazo. Para eles, os resultados devem atingir o piso no terceiro trimestre deste ano, os problemas internos estão amplamente endereçados e há o efeito positivo da Copa do Mundo no meio do próximo ano.
“Isso cria uma assimetria atrativa, com maior probabilidade de fechamento do desconto de múltiplos (atualmente aproximadamente 30%, acima da média histórica de aproximadamente 20%) e espaço para revisões positivas de projeções”, dizem os analistas.
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No setor, no entanto, o BBI segue cauteloso, tendo em vista que teses domésticas em vestuário e lifestyle continuam pressionadas, com pouca margem para arbitragem de múltiplos ou revisões.
Nesse contexto, o Grupo SBF se destaca como melhor posicionada para superar o setor nos próximos 6 a 12 meses, ao lado de C&A (CEAB3), na visão dos analistas.
Projeções para o Grupo SBF
As novas projeções de lucro líquido para 2025 e 2026 são de R$ 402 milhões e R$ 486 milhões, respectivamente.
O BBI acredita que os preços atuais não refletem a maior visibilidade do caminho de crescimento do lucro a partir do quarto trimestre de 2025.
Os analistas destacam a produtividade de vendas da Centauro ajustada desde o primeiro trimestre de 2025 e com tendência de persistir, margem bruta da Fisia próxima do piso no terceiro trimestre do ano (com ponto de inflexão no canal de atacado no 2T25 e impacto cambial positivo em 2026), além de uma estratégia mais focada no core da companhia.