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Grupo Votorantim passa longe do Pibinho e lucra 113% mais em 2019

26 mar 2020, 14:58 - atualizado em 26 mar 2020, 15:00
votorantim cimentos
Destaque: vendas de cimento cresceram 3,5% no Brasil em 2019 (Imagem: Divulgação/Votorantim Cimentos)

Enquanto a economia, em geral, suou para crescer apenas 1,1% no ano passado, o Grupo Votorantim não tem do que reclamar. Seu lucro líquido consolidado disparou 113% em relação a 2018, e totalizou R$ 4,9 bilhões.

Segundo a nota enviada à imprensa, o resultado foi favorecido pela venda de sua participação na Fibria, uma da maiores produtoras de celulose do mundo, no início do ano passado.

Outra ajuda foi desvalorização do real, que impulsionou os números de suas operações no exterior, como a Nexa e a Votorantim Cimentos América do Norte (VCNA).

A receita liquida total ficou em R$ 30,9 bilhões, em linha com a do ano retrasado. Já o ebitda ajustado recuou 26% e somou R$ 5,1 bilhões.

Outro lado

Entre os fatores que pressionaram as primeiras linhas do balanço, a Votorantim cita a queda do volume de vendas e das cotações de commodities metálicas, como chumbo, zinco, cobre e alumínio – mercados em que o grupo atua.

Outra empresa do grupo, a Citrosuco, apresentou desempenho semelhante: houve queda no volume e nos preços internacionais do suco de laranja concentrado congelado (FCOJ).

Do lado positivo, a Votorantim informou um crescimento de 3,5% nas vendas de cimento no Brasil. A dívida líquida encerrou dezembro com queda de 25% sobre o ano retrasado, somando R$ 10 bilhões. A relação dívida líquida/ebitda ficou em 1,95x, ante 1,92x em 2018.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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