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Guararapes, dona da Riachuelo, pede paciência e põe mercado em alerta

17 mar 2021, 12:06 - atualizado em 17 mar 2021, 14:59
Riachuelo-Guararapes
Pé esquerdo: começo de ano da Riachuelo foi “desafiador”, segundo diretoria (Imagem: Riachuelo/Linkedin)

Pressionada pelo agravamento da pandemia de coronavírus e pelas novas medidas de isolamento social para contê-la, a Guararapes (GUAR3) não teve outra saída, a não ser pedir paciência para analistas e investidores em sua teleconferência de resultados, realizada ontem (16).

A diretoria da dona da Riachuelo afirmou que o início de 2021 tem sido “desafiador”, mas algumas medidas devem amenizar os impactos da segunda onda da Covid-19. A Guararapes negocia com sindicatos a redução de jornadas e salários. Em outra frente, informou que lançará seu marketplace no primeiro semestre.

Por mais compreensível que seja a situação, o pedido não deve ajudar o desempenho das ações da dona da rede Riachuelo, na avaliação de Luis Sales, da Guide Investimentos. O analista espera um impacto “marginalmente negativo” sobre os papéis.

Reflexos na Bolsa

Os números da Guararapes foram divulgados na segunda-feira (15), após o fechamento do mercado. Por isso, o impacto nas ações foi sentido ontem (16), quando fecharam em queda de 1,61%, cotadas a R$ 14,07.

Nesta quarta-feira (17), contudo, os papéis apresentam forte reação. Por volta das 14h50, eles subiam 4,55% e eram cotados a R$ 14,71. No mesmo instante, o Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3), avançava 0,89%, para os 115.034 pontos.

“A recuperação para o setor de varejo físico deve ser mais lenta, ainda mais com a deterioração da situação da pandemia no país”, explica. “Por isso, a companhia já se prepara para novamente enfrentar uma situação que requer maior cautela.”

O lucro líquido da Guararapes caiu 16,5% no quarto trimestre, ante mesmo período de 2019, para R$ 368 milhões. No acumulado de 2020, a empresa terminou com prejuízo de R$ 27 milhões. O setor do varejo foi um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus devido às lojas fechadas e às restrições de circulação.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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