Teto de gastos

Guedes sobre o teto de gastos: “esqueceram de fazer as paredes”

14 set 2022, 16:40 - atualizado em 14 set 2022, 16:40
Paulo Guedes
(Imagem: Washington Costa/ME)

Em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (14) o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a criticar o teto de gastos. “Esqueceram de fazer as paredes, que são as reformas. Esqueceram de quebrar o piso, que sobe”, afirmou.

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Responsável pelas contas do governo, Guedes negou uma “bomba fiscal” para o ano que vem.

“Vamos manter renda básica de 600 reais? Vamos, o país tem dinheiro, tem capacidade. Quem manda em orçamentos públicos é a política, pessoas com milhões de votos. Quem vai mandar é o ministro que chegou lá? Manda nada. Tem que saber o que a população está pedindo”, afirmou ele apesar da proposta enviada pela União ao Congresso Nacional colocar como objetivo o pagamento de R$ 400. Em propaganda eleitoral, Jair Bolsonaro chegou a prometer o valor de R$ 800 no benefício.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou os que criticam o governo atual por “furar o teto fiscal” do país. “Mas eles não perguntam o porquê”, afirmou o economista, justificado que o teto fiscal foi “mal desenhado”. “O governo estava crescendo muito, então botaram teto. Esqueceram de botar as paredes, as reformas. Fácil botar um teto e sair correndo”.

“Quando cheguei [no ministério], já tive que aumentar salário. O piso subindo, o tempo inteiro, e eu usando bandeira da austeridade para proteger nações futuras”, afirmou ele. “Às vezes, até com fogo amigo interno”, completou.

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Outro furo de teto apontado pelo ministro foi o que seria da chamada Lei Kandir, que dispõe sobre o imposto dos estados e do Distrito Federal, nas operações relativas à circulação de mercadorias e serviços.

“O segundo furo no teto foi Lei Kandir. Há quatro décadas a o governo federal vinha sendo acionado pelos Estados e 30 anos parado [o governo]. Chegamos lá, de boa vontade, e ‘vamos ajudar Estados e municípios'”, disse. “Quem reclama hoje é débil mental ou está fazendo militância. Estados e municípios nunca receberam tanto.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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