Autoridade dos EUA diz que nenhum míssil lançado pelo Irã atingiu base no Catar

(Imagem: iStock/Hudiemm)

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Nenhum míssil iraniano atingiu a base aérea militar norte-americana de al Udeid, no Catar, disse uma autoridade dos Estados Unidos (EUA) à agência de notícias Reuters nesta segunda-feira (23).

A avaliação inicial foi feita após uma tentativa de ataque do Irã à base, que abriga mais de 10 mil soldados. O país lançou dez mísseis de curto e médio alcance.

Os espaços aéreos do Catar e dos Emirados Árabes Unidos foram fechados e explosões foram ouvidas em Doha, capital catariana. Fontes do governo de Israel alertaram previamente que o Irã preparava uma operação de contra-ataque, batizada de “Anunciação da Vitória”.

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O Catar condenou o ataque iraniano e declarou que se reserva o direito de reagir. O Irã, por sua vez, afirmou que a base atacada ficava distante de áreas urbanas e residenciais, e que a operação não representa uma ameaça direta ao território catariano.

Segundo o New York Times, o bombardeio teve caráter simbólico, indicando que o Irã não busca escalar o conflito neste momento.

Israel sinaliza que campanha contra Irã pode acabar em breve

Israel pretende encerrar sua campanha no Irã em breve e transmitiu a mensagem aos EUA, de acordo com três autoridades israelenses, embora muito dependa do próximo passo do adversário.

De acordo com outras duas autoridades, os líderes israelenses estão tentando elaborar uma estratégia de saída precisa para concluir a campanha e acabar com os ataques de mísseis e drones do Irã, a fim de evitar que os ataques do tipo “olho por olho” paralisem o país.

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Outra fonte informada sobre o assunto disse que os militares sinalizaram que estavam perto de atingir seus objetivos.

No entanto, embora Israel tenha escolhido o momento para lançar seu ataque surpresa contra o Irã, não pode controlar quando o conflito termina e corre o risco de ser arrastado para uma dispendiosa guerra de atrito se Teerã optar por prolongar a luta, segundo autoridades e analistas.

*Com Juliana Américo e Reuters