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Guilherme Ebaid: O que eu disse aos meus pais quando eles decidiram investir na Bolsa?

20 nov 2020, 16:39 - atualizado em 20 nov 2020, 17:55
“Na semana que vem começa o evento Investidor 3.0”, diz o colunista

Não nos atrevemos a muitas coisas porque são difíceis, mas são difíceis porque não nos atrevemos a fazê-las.

— Sêneca

Não tenho dúvidas. As coisas sempre parecem mais difíceis em nossa cabeça do que realmente são.

No início do ano — quando o Ibovespa renovava máxima atrás de máxima — recebi um telefonema especial. Em meio àquele momento de euforia, minha mãe — uma pessoa ultraconservadora — me dizia que queria começar a investir na Bolsa de Valores.

Pois é. Casa de ferreiro, espeto de pau. Mesmo com um filho que estuda investimentos em ações, meus pais nunca haviam realizado sequer um investimento na Bolsa — mesmo que eu tenha reforçado isso diversas vezes.

Confesso que aquilo foi um marco. Uma pessoa para quem o máximo de risco aceitável era investir em CDBs pré-fixados do Itaú tinha, naquele momento, interesse em começar a comprar ações. Em outras palavras, colocar o pé na renda variável.

Tenho certeza de que esse movimento não foi exclusivo da família Ebaid Ferreira-Santos, muitos brasileiros devem ter tido conversas sobre finanças e investimentos no almoço de Natal do ano passado.

Três milhões de pessoas. Esse é o número de CPFs cadastrados na B3, a Bolsa brasileira. Parece uma quantidade expressiva, mas, acredite, até o ano passado, cerca de 84% dos investidores ainda mantinham os seus investimentos na caderneta de poupança.

Em um país com juros altos e um certo receio de investimentos em renda variável, as pessoas tinham o costume de buscar aplicações mais conservadoras e fugir da volatilidade.

Agora, com a taxa Selic no menor patamar da história, muitos buscam novos destinos para investir seus recursos com o objetivo de alcançar retornos mais elevados e, para isso, precisam alocar parte do seu capital em ativos com perfil de risco maior.

Voltando a Sêneca, o medo da família Ebaid Ferreira-Santos não era real. Pouco a pouco, conversa após conversa, almoço após almoço, meus pais foram sendo apresentados ao mundo dos investimentos, até que decidiram começar a investir.

E, admito, falar sobre mercados e finanças com meus pais e poder ensiná-los a investir melhor é uma das coisas que mais me gratificam neste mundo. Sem dúvida.

“O conhecimento paga as melhores taxas de juros.” Isso é o que diz Warren Buffett, o mago de Omaha.

Na semana que vem começa o evento Investidor 3.0. Mais uma vez, a Empiricus e a Vitreo, em conjunto, trazem nomes de peso do mercado para que possam compartilhar o seu conhecimento de anos com um público altamente interessado.

Já na segunda-feira (23) poderemos ouvir o ministro Paulo Guedes falar sobre os seus dois primeiros no governo e o que podemos esperar para as contas públicas nos próximos anos.

Ou então Eduardo Giannetti e Joel Pinheiro discutindo sobre o que esperam para o futuro do Brasil. Talvez você prefira assistir ao debate entre grandes gestores de fundos de ações contando suas ideias e estratégias de investimentos.

Quem sabe queira ver a entrevista que Felipe Miranda fará com Abilio Diniz — essa mesa eu não quero perder por nada.

Sem dúvida é um evento com grandes nomes — e grandes ideias — que podem mudar em definitivo a sua vida como investidor. A família Ebaid Ferreira-Santos marcará presença. E você? Nos vemos lá!

 

 

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