Automóveis

GWM conquista vitória para trazer ‘fusca elétrico’ ao Brasil, mas talvez ele nunca chegue ao país; entenda

16 abr 2024, 15:03 - atualizado em 16 abr 2024, 15:30
carros elétricos gwm fusca
A Volkswagen moveu uma ação contra a montadora chinesa pelas semelhanças com o seu modelo Volkswagen Type 1, conhecido como fusca.(Foto: GWM)

A GWM derrubou uma limitar da Volkswagen que anulava os efeitos de um registro do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) em novembro de 2021.

A ação movida pela VW se dá pela semelhança dos veículos Ora Punk Cat e Ora Ballet Cat da montadora chinesa com o modelo Volkswagen Type 1, conhecido como fusca.

Sobre os carros, a montadora alemã afirmou em agosto de 2022, quando entrou com tutela de urgência pedindo pelas nulidades os registros que os carros da GWM são “uma cópia escancarada do icônico Fusca, como se não houvesse leis no Brasil que salvaguardassem os esforços alheios e vedassem a concorrência desleal e parasitária e a associação indevida”.

O pedido de tutela foi concedido em fevereiro de 2023, sendo válido até o dia 4 de março de 2024, quando a GWM conseguiu a sua revogação.

A GWM, por sua vez, não negou que houve, sim, inspiração no fusca na hora de criar o design para os veículos, mas alegou que não há concorrência desleal visto que o fusca deixou de ser produzido em 1996 no país.

Sendo assim, a decisão abre caminho para o caminho dos carros ao Brasil. No entanto, o hoje ex-CCO da GWM no Brasil, Osvaldo Ramos, disse, em dezembro do ano passado, quando ainda estava na empresa, que o carro nunca chegará ao país. “Ele seria um grande queima filme. Até na China esse carro é um fracasso, ninguém quer ele”, disse.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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