Haddad quer fim do tarifaço e espera ‘debate racional’ entre Brasil e EUA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (29), no evento Itaú BBA Macro Vision, que espera que Brasil e Estados Unidos (EUA) iniciem um “debate racional” em algum momento.
Segundo ele, o bom senso deve prevalecer e o Brasil precisa apostar nisso, “sem bravatas”.
Durante a 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Donald Trump acenou para Lula. O presidente norte-americano disse que pode se encontrar com o brasileiro ainda esta semana.
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“Eu estava entrando e o líder do Brasil estava saindo. Nós nos vimos, eu o vi, ele me viu, e nós nos abraçamos”, disse Trump. “Ele pareceu um homem muito agradável. Na verdade, ele gostou de mim e eu gostei dele. E eu só faço negócio com quem eu gosto.”
O governo brasileiro, por sua vez, confirmou a possibilidade de uma conversa entre os presidentes.
Mais cedo neste ano, os EUA anunciaram tarifas comercias de 50% para produtos brasileiros. Na carta que oficializou o tarifaço, Trump mencionou o então julgamento do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
Haddad destacou a importância de separar os debates político e econômico. Para ele, usar tarifas como arma política é um equívoco que deveria ser revertido o quanto antes.
O ministro ainda classificou as tarifas como um “tiro no pé”. “Não faz menor sentido os EUA pagarem caro no café e na carne.”
