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Hapvida está em um bom lugar para ganhar com participação de mercado, afirma Credit Suisse

14 ago 2020, 17:05 - atualizado em 14 ago 2020, 17:08
A companhia apresentou um lucro de R$ 278,6 milhões, uma alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado (Imagem: Divulgação/Hapvida)

Os números da Hapvida (HAPV3) agradaram o Credit Suisse, que vê a empresa em um bom lugar para ganhar com participação de mercado, aponta relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (14).

Na noite da última quinta-feira (13), a companhia apresentou um lucro de R$ 278,6 milhões, uma alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Em conversas recentes com a empresa, observamos conversões de contratos corporativos relevantes, antecipando a expansão de participação que prevíamos”, afirmou o analista Maurício Cepeda, que assina o relatório.

Ele destaca a perda total do beneficiário médico de 1,8% e o menor efeito negativo nos planos individuais (queda de 1,0%) do que corporativos (queda de 2,1%), com reduções principalmente em maio.

Regionalmente, o Centro-Oeste ganhou 3,5% de vidas e o Sudeste perdeu 0,8%. As maiores quedas se concentraram no Norte (-3,1%) e Nordeste (-2,2%).

Despesas com folha de pagamento

Cepeda também salienta o aumento de custos com a folha de pagamento de funcionário, elevação de 3,6% da receita líquida em comparação com o trimestre passado e 4,6% em relação a 2020.

Segundo a empresa, os atendimentos eletivos apresentam recuperação desde maio e “já estão próximos de 90% dos níveis históricos”

“Embora parte desse efeito tenha sido uma mudança no pagamento de bônus (a partir de março a abril), o restante está associado ao aumento do quadro de funcionários com o objetivo de fazer frente ao aumento complexidade após a entrada nas novas regiões”, afirmou.

O Credit Suisse reafirmou a recomendação de compra, com desempenho acima da média do mercado e preço-alvo de R$ 72.

Novas oportunidades

A Hapvida afirmou no balanço que desde o início de junho começou a “endereçar” a carteira de cirurgias eletivas que tinham sido adiadas em função da epidemia de coronavírus e que mais de 90% delas, excluindo as regiões onde autoridades ainda não recomendam, já foram realizadas “sem impactos em nossas operações.

Segundo a empresa, os atendimentos eletivos apresentam recuperação desde maio e “já estão próximos de 90% dos níveis históricos”.

O grupo afirmou ainda que o mercado de saúde suplementar no país segue com tendência de consolidação e que está preparado para aproveitar oportunidades de negócios no setor.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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