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Hapvida (HAPV3) avança e se destaca entre as altas do Ibovespa com reajuste nos planos de saúde no radar

15 dez 2025, 15:35 - atualizado em 15 dez 2025, 15:35
Hapvida
Imagem: Freepik/Divulgação - Montagem: Julia Shikota

As ações da Hapvida (HAPV3) lideram os ganhos do Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (15), em dia de forte apetite a risco no cenário doméstico.  

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Por volta de 15h (horário de Brasília), HAPV3 tinha alta de 4,63%, a R$ 15,38. Mais cedo, os papéis chegaram a registrar avanço de 5,31%, cotados a R$ 15,48. 



O impulso para a recuperação das perdas recentes é dado por expectativa de reajuste nos planos de saúde.  

Nos cálculos do Bradesco BBI, os planos individuais devem sofrer um aumento de 8,7% no próximo ano, ante 6,1% de 2025. O novo cálculo do banco é baseado na variação de custo por usuário, ponderada individualmente pelos beneficiários de cada operador.

E, para os analistas, o reajuste deve ser significativo para a Hapvida, ainda de acordo com as novas estimativas.  

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“O segmento de assistência médica da Hapvida e a Notre Dame Intermédica responderam por 3,8% do aumento geral de preços de 8,7%, impulsionado por uma variação de custo por usuário bem acima da média do mercado, de 40% e 37%, respectivamente, em comparação com 7,8% no restante do setor e -4% para a Amil”, destacaram os analistas Márcio Osako e Larissa Monte.  

Segundo a dupla, parte do potencial reajuste se deve à reclassificação das despesas em custos em 2025, incluindo os custos de judicialização, sem ajuste retroativo em 2024.  

“Observamos que os planos individuais e de afinidade apresentaram um aumento no custo por usuário significativamente maior do que os planos corporativos”, afirmaram.  

Por que é positivo para Hapvida?  

O Bradesco BBI avalia que, se confirmado a alíquota de reajuste, o aumento de 8,7% nos preços dos planos individuais em 2026 é positivo, já que esse tipo de plano de saúde representa 25% da receita da operadora.  

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“Esse aumento está acima da inflação médica (6,5% do custo em caixa consolidado no acumulado de nove meses de 2025) e acelera o componente de precificação do crescimento da receita”, afirmaram os analistas Márcio Osako e Larissa Monte. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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