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Hapvida (HAPV3): Com derrocada de quase 50% na B3, BB Investimentos também rebaixa recomendação das ações

13 nov 2025, 16:27 - atualizado em 13 nov 2025, 16:27
hapvida dividendos
day trade (Imagem: Facebook/Hapvida)

Em dia de tombo na B3, a Hapvida (HAPV3) recebeu mais uma revisão negativa para as suas ações nesta quinta-feira (13). 

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O BB Investimentos rebaixou a recomendação de compra para neutra, incorporando os números do terceiro trimestre (3T25) da operadora de saúde. 

“Alteramos a nossa recomendação, considerando limitações para avanços significativos no curto prazo, principalmente diante dos desafios relacionados ao aumento da base de beneficiários e/ou à aplicação de reajustes mais elevados”, afirmou o analista William Bertan, em relatório. 

Ele ainda considera que a expansão e qualificação da rede própria deva continuar pressionado os custos, apesar da estratégia reforçar a competitividade e ampliar a proposta de valor da companhia. 

O analista também afirma que as ações já apresentavam trajetória de desvalorização desde setembro. “Esse movimento recente, em nossa opinião, reflete a cautela dos investidores diante da compressão de margens observada no primeiro semestre e do aumento dos custos operacionais associados à fase inicial de operação das unidades recém-inauguradas”, diz o relatório.

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O preço-alvo de R$ 50 no final de 2026 foi mantido — o que implica em uma potencial valorização de 52,9% sobre o preço de fechamento de ontem (12). 

Nesta quinta-feira (13), as ações HAPV3 tombam quase 50% na B3, figurando com a maior queda do mercado brasileiro desde o início do pregão. Por volta de 15h50 (horário de Brasília), os papéis registravam recuo de 48,30%, a R$ 16,89. 



Além da revisão negativa do BB Investimentos, o JP Morgan também rebaixou a recomendação de compra para neutra e o BTG Pactual cortou o preço-alvo em cerca de 33%.

Os números de Hapvida 

A Hapvida reportou um lucro líquido de R$ 338 milhões entre julho e setembro, alta de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

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No período, o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 746,4 milhões, diminuição de 2,1%. Não houve efeitos não recorrentes, de acordo com o comunicado de resultados.

A operadora também teve uma queima de fluxo de caixa livre de R$ 51,9 milhões no 3T25, pressionado pela piora do Ebitda. Já a receita líquida somou R$ 7,8 bilhões, aumento de 6,0% em relação ao apurado um ano antes.

A taxa de sinistralidade (MLR, na sigla em inglês) subiu 1,4 ponto percentual, para 75,2%, motivada pelo aumento de ocorrências médicas.

Balanço ‘fraco’

Para o analista William Bertan, a Hapvida reportou resultados “fracos”, com destaque para a desaceleração da receita líquida na comparação com os trimestre anteriores. No 3T25, a operadora totalizou R$ 7,8 bilhões em receita líquida, um crescimento de 6% na base anual. 

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Bertan também chamou a atenção para o Ebitda ajustado, que somou R$ 746,4 milhões, uma queda de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e retração de 17,6% na comparação trimestre a trimestre. 

Outro destaque foi o aumento da sinistralidade (MLR) que, segundo o analista, contrariou a tendência sazonal histórica de redução em relação ao segundo trimestre. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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