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Hapvida (HAPV3), Qualicorp (QUAL3) e mais: Quais empresas serão mais impactadas se o piso da enfermagem entrar em vigor?

20 set 2022, 10:21 - atualizado em 20 set 2022, 10:27
Hapvida
Hapvida e Qualicorp seriam impactadas pelo maior custo médico fora de regiões como o Sudeste (Imagem: Divulgação/Hapvida)

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender o piso salarial dos profissionais de enfermagem, o Senado está buscando fontes de financiamento para a medida. Entre as possibilidades estão: corrigir a tabela do SUS, desonerar a folha de pagamento do setor e compensar dívidas dos Estados com a União.

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Para Régis Chinchila e Luis Novaes, da Terra Investimentos, ainda não é possível prever exatamente qual será a compensação que o setor de saúde terá. Tampouco a dimensão do impacto.

Contudo, os analistas pontuam que, considerando que a medida escolhida pelo governo seja a de desoneração em folha, Rede D’Or (RDOR3) é quem mais irá se beneficiar. Isso devido ao número maior de profissionais operacionais da empresa e também por estar presente em cidades onde o custo com pessoal tende a ser muito maior.

Mais prejudicados

Na contramão, o time da Terra destaca que as empresas com presença nacional maior, devem ter uma compensação menor ou negativa. “É o caso das operadoras de planos de saúde, como Hapvida (HAPV3) e Qualicorp (QUAL3), que seriam impactadas pelo maior custo médico fora de regiões como o Sudeste, sejam por operação ou por parcerias”, explicam.

Viabilização 

Na manhã desta segunda (19), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) apresentou em uma reunião, com líderes da Casa, quatro projetos selecionados para tentar viabilizar o piso da enfermagem.

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A medida que garantiria o pagamento de ao menos R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras, geraria ao ano despesas de R$ 10,5 bilhões apenas para os cofres municipais, segundo estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Apontado como a alternativa mais imediata para tirar a lei do papel, o PLP 44/22, de autoria do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), autoriza estados e municípios a remanejarem recursos parados em fundos de saúde. Se aprovado, o projeto liberaria cerca de R$ 7 bilhões aos cofres públicos.

Em relação a solução no longo prazo, são estudados o PL 798/21, que reedita o programa de repatriamento de recursos; o PL 458/21, que trata da atualização patrimonial, e o PL 1417/21, que prevê auxílio financeiro emergencial para as santas casas e hospitais filantrópicos.

Durante a reunião, Jean Paul Prates (PT-RN) também apresentou uma proposta, para que as emendas de relator (RP 9), sejam utilizadas para custear o piso para os servidores municipais e estaduais da categoria. Na avaliação de Prates, a medida é a solução mais rápida para o impasse.

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*Com Agência Brasil

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
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