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Hapvida (HAPV3) sobe 3,4%, após reajuste do teto pela ANS; veja o que dizem analistas

27 maio 2022, 13:58 - atualizado em 27 maio 2022, 13:58
hapvida
As ações da Hapvida (HAPV3) avançavam 3,40%, a R$ 7,30, por volta das 12h30 (Imagem: Facebook/Hapvida)

As ações da Hapvida (HAPV3) avançavam 3,40%, a R$ 7,30, por volta das 12h30 desta sexta-feira (27), após a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aumentar o teto de reajuste de preço de planos individuais para 15,5% este ano.

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A decisão da agência busca a recuperação de um ajuste negativo de 2021, que sofreu um aumento de custos de 20%, impulsionado principalmente pelos preços, conforme o Bradesco BBI.

“A variação do custo médico por usuário dos planos individuais em 2021 de 20,35%, resultando em crescimento médio anual de 4,5% entre 2019 e 2021, dado a queda de 9,2% em 2019 e 2020”, explicam Marcio Osako e Maria Clara Negrão.

A decisão, conforme análise do Rafael Barros, da XP Investimentos, deve beneficiar as empresas prestadores do serviço, que poderão negociar melhores preços com as operadoras. Contudo, “o aumento de preços pode impactar o número de beneficiários de planos de saúde”, explica.

Beneficiadas

O relatório do Bradesco aponta que a empresa mais impactada é a Hapvida, “pois quase 21% das receitas vêm de planos individuais”, ante 10% na SulAmérica (SULA11).

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Barros, da XP, lembra que o reajuste de preço negativo de 8,2% no primeiro trimestre deste ano teve impacto de 1,2% na sinistralidade caixa da Hapvida, e “isso passará a ser compensado pelo novo reajuste de preço”.

A sinistralidade caixa reportada pela companhia no 1T22 foi de 67%. O especialista da XP estima que, mantendo todo o resto constante, o efeito positivo do ajuste deste ano será equivalente a 0,9 p.p. na sinistralidade caixa do 2T22.

A XP recomenda a compra do ativo, com um preço-alvo de R$ 19 para o final de 2022. O valor indica uma alta potencial de 168,7% frente o valor de referência.

Outras empresa, como a Rede D’Or (RDOR3), a Kora Saúde (KRSA3), a Mater Dei (MATD3), a Oncoclínicas (ONCO3), o Fleury (FLRY3) e a Hermes Pardini (PARD3) também devem ser beneficiadas, conforme o relatório da corretora.

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Saiba mais! Confira os destaques da temporada de resultados do 1T22:

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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