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Hapvida tem tudo para dar um show no quarto trimestre, avaliam analistas

19 nov 2021, 11:41 - atualizado em 19 nov 2021, 11:41
Hapvida
Sinistralidade deve cair no final do ano com a melhora da pandemia do coronavírus no Brasil (Imagem: Reprodução/ Hapvida)

Hapvida (HAPV3) teve forte queda no lucro líquido do terceiro trimestre ante mesmo período de 2020, seguindo tendência apresentada por outras companhias do setor, mas não afetou asa projeções otimistas dos analistas consultados pelo Money Times.

O resultado de 43,7 milhões de reais de julho a setembro, apresentado na semana passada, representou uma queda de 82,4% ante um ano antes. No período, a sinistralidade total passou de 60,4% para 72,3%.

Segundo o Safra, o lucro por ação ficou 48% abaixo de suas estimativas e 37% menor do que o consenso coletado junto ao mercado pela Bloomberg.

“Acreditamos que a maior parte da pressão de margem é transitória e deve ser amplamente dissipada já no quarto trimestre de 2021, visto que a pandemia do Covid-19 melhorou muito no Brasil”, explicam os analistas.

Segundo eles, um ponto de atenção mais importante é o crescimento orgânico da receita, que a Hapvida foi capaz de entregar, mas ficando atrás de seus concorrentes não integrados verticalmente.

A Ativa Investimentos lembra que a Hapvida tem um histórico de aquisições de sucesso e anunciou recentemente a sua fusão com a NotreDame Intermédica (GNDI3), que também opera em um modelo de negócios similar permitindo gerar ganhos de sinergias tanto de custo quanto de receita. “Gostamos do case, no entanto, não vemos espaço para upside nos preços atuais”.

O Bank of America, assim como o Safra, opina que o impacto da sinistralidade deve ser mitigado em uma base trimestral.

“Por outro lado, prevemos que as discussões sobre a fusão com a NotreDame devem atrair a atenção dos investidores, fornecendo um ciclo positivo de notícias sobre a sinergia”, apontam os analistas.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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