3T25

HBR (HBRE3) tem 3T25 ‘fraco’ e ações despencam; é hora de comprar ou vender?

07 nov 2025, 15:39 - atualizado em 07 nov 2025, 15:39
construção - imóveis - ações
HBR (HBRE3) tem 3T25 'fraco' e ações despencam; é hora de comprar ou vender? (Imagem: Getty Images/ Canva Pro)

A equipe do BTG Pactual manteve a recomendação de compra para as ações da HBR Realty (HBRE3) após a companhia divulgar seus resultados do terceiro trimestre (3T25).

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O banco tem preço-alvo de R$ 8 para as ações, que recuam cerca de 4% nesta sexta-feira (7), sendo cotadas a R$ 4,29 por volta das 15h (horário de Brasília) — o que indica um potencial de valorização de aproximadamente 86%.



‘Resultados fracos’

Em relatório, o BTG avaliou que o desempenho da HBR foi “fraco”, embora em linha com as projeções, e destacou tendências operacionais positivas, com recuperação nas receitas.

Entre julho e setembro, a companhia reportou prejuízo líquido de R$ 30 milhões, alta de 74% em relação aos R$ 17,2 milhões negativos do mesmo período de 2024.

Já a receita líquida somou R$ 50 milhões, crescimento anual de 31%, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 20 milhões, avanço de 2% na mesma base de comparação e 4% acima da estimativa interna do banco.

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O FFO (lucro operacional ajustado) da empresa ficou negativo em R$ 29 milhões, em linha com as projeções, pressionado, segundo o BTG, pelas despesas financeiras decorrentes da alta alavancagem.

“A HBR registrou um 3T25 misto, com números fracos, embora esperados, mas com um operacional decente, com a ComVem e os shopping centers apresentando bom desempenho”, apontou o relatório.

Performance operacional

No caso da ComVem, rede de conveniência da companhia, houve crescimento anual de 2,9% nas vendas em mesmas lojas (SSS) e de 9,6% em receita por metro quadrado (SSR), com vacância de 13,7%, queda de 230 pontos-base em 12 meses.

Já os shoppings da HBR avançaram 1,9% em SSS e 6,4% em SSR se comparado com o 3T24, encerrando setembro com uma vacância de 7,3%.

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Consumo de caixa e endividamento

A HBR teve consumo de caixa de R$ 22 milhões no trimestre, principalmente devido a investimentos em obras e pagamento de dívidas.

A companhia encerrou setembro com dívida líquida de R$ 1,8 bilhão, o equivalente a 93% do valor patrimonial (VP).

O BTG ressaltou, no entanto, que a empresa vendeu R$ 628 milhões em ativos ao longo deste ano, cujos rendimentos ainda não foram recebidos e podem levar a uma redução significativa dessa alavancagem.

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O banco ainda apontou que as ações HBRE3 seguem descontadas, sendo negociadas a 0,5 vez o valor patrimonial (P/NAV).

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
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