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Hedge funds enfrentam pressão com questionário de diversidade

14 nov 2020, 12:03 - atualizado em 10 nov 2020, 17:10
O objetivo dessas instituições é direcionar o dinheiro para gestores mais diversificados – e rejeitar empresas que não façam avanços nessa frente (Imagem: Unsplash/@jordanmcdonald)

Dois investidores institucionais com mais de US$ 10 bilhões em ativos decidiram participar do movimento para obrigar hedge funds e outras empresas de gestão a aumentarem a diversidade racial e de gênero.

A Fundação Kresge e a Fundação John D. e Catherine T. MacArthur enviarão um questionário padronizado a todos seus gestores para medir a diversidade na propriedade, liderança e força de trabalho.

Desde o início do ano, o Fundo Comum de Aposentadoria do Estado de Nova York, com US$ 194 bilhões em ativos, e o Sistema de Aposentadoria de Funcionários Públicos da Califórnia, com US$ 420 bilhões, iniciaram programas semelhantes.

No mês passado, o fundo de dotações da Universidade Yale, de US$ 31 bilhões, disse que também faria uma pesquisa com seus gestores.

O objetivo dessas instituições é direcionar o dinheiro para gestores mais diversificados – e rejeitar empresas que não façam avanços nessa frente. O que os motiva não é apenas o desejo de igualdade racial e de gênero, dizem as instituições. Diversidade de pensamento, de formação e de crenças leva a melhores decisões de investimento e maiores retornos.

“As empresas ouvem seus sócios limitados e é nossa responsabilidade, e pensamos que é importante contar com eles” para ajudar a promover mudanças, disse Robert Manilla, diretor de investimentos da Kresge, com sede em Troy, Michigan, que possui US$ 3,7 bilhões com 150 gestores ativos.

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