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Hello, My Friends: Nubank (NU) pede licença bancária nos EUA; ação tem pico de alta

30 set 2025, 16:05 - atualizado em 30 set 2025, 17:34
Nubank
Entre os produtos que podem chegar na prateleira dos americanos estão contas de depósito, cartões de crédito, empréstimos e custódia de ativos digitais (Imagem: Divulgação/Nubank)

Depois de avançar no México e na Colômbia, chegou a vez de o Nubank (NU) subir o continente.

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Nesta terça-feira (17), o roxinho entrou com pedido de licença de banco nacional junto ao Escritório do Controlador da Moeda (OCC, na sigla em inglês), órgão que regula o setor financeiro nos Estados Unidos.

Com isso, a fintech prepara terreno para acessar novas oportunidades no mercado norte-americano.

Entre os produtos que podem chegar na prateleira dos americanos estão contas de depósito, cartões de crédito, empréstimos e custódia de ativos digitais.

“A solicitação da licença de banco nacional nos EUA nos ajuda a atender melhor nossos clientes já estabelecidos no país e, no futuro, a nos conectar com pessoas que têm necessidades financeiras semelhantes”, afirmou David Vélez, fundador e CEO da Nu Holdings.

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Segundo o Nubank, a licença reforçará sua capacidade de inovar com responsabilidade e escalar de forma eficiente no mercado norte-americano.

Na bolsa de Nova York, as ações da companhia chegaram a inverter o sinal após a notícia: caíam 1,50% por volta das 14h40, mas viraram para alta de 1,34%.

Apesar disso, não conseguiram manter o fôlego.



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“Apesar de ainda termos trabalho pela frente, acreditamos que, ao trabalhar em estreita colaboração com os reguladores, em breve estaremos em posição de ampliar nossa oferta para o mercado dos EUA como um todo”, acrescentou Cristina Junqueira, cofundadora da Nu Holding.

Para tanto, Cristina mudou‑se para os Estados Unidos em tempo integral como parte de seu compromisso com essa iniciativa.

O Conselho de Administração da operação nos Estados Unidos será composto por:

  • Roberto Campos Neto, ex‑presidente do Banco Central do Brasil, que atuará como presidente do conselho;
  • Cristina Junqueira;
  • Youssef Lahrech, ex‑presidente e COO do Nu e atual observador do Comitê de Auditoria e Risco do Nu;
  • Kelley Morrell, ex‑diretora geral sênior da Blackstone
  • Brian Brooks, atualmente presidente do conselho e CEO da Meridian Capital Group

Concorrência do Nubank

Mas o Nubank não vai beber dessa água sozinho. O Inter (INBR32) também possui operações nos EUA, com escritório em Miami.

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Desde 2021, quando comprou a Usend, a plataforma da família Menin vem ampliando sua presença nos EUA como parte da estratégia de internacionalização e de replicar o modelo de negócios em outros países.

O mercado americano é considerado estratégico: além de ser o maior centro financeiro do mundo, reúne uma ampla comunidade de brasileiros e está na vanguarda de inovações tecnológicas — um diferencial importante para plataformas digitais.

Outra concorrente de peso é a inglesa Revolut, maior banco digital do mundo.

Na semana passada, a empresa informou que avalia a compra de um banco local e, segundo a Bloomberg, também se prepara para lançar novos produtos para consumidores americanos.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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