ImóvelTimes

HGRU11: BTG vê forte potencial de valorização e recomenda compra; veja preço-alvo

17 abr 2025, 10:04 - atualizado em 17 abr 2025, 10:04
imóveis - fundos imobiliários - fiis - hgru11
HGRU11: BTG vê grande potencial de valorização para fundo imobiliário (Imagem: PPAMPicture/ iStock)

O fundo imobiliário Pátria Renda Urbana (HGRU11) recebeu recomendação de compra do BTG Pactual, com preço-alvo de R$ 132,00 por cota — o que representa uma valorização potencial de mais de 12% em relação ao fechamento de quarta-feira (16), quando o ativo era negociado a R$ 117,14.

A cobertura do fundo foi iniciada pelo banco em janeiro de 2025, com destaque para a atuação do HGRU11 no nicho de “renda urbana”, que engloba ativos como campus universitários, atacarejos e imóveis comerciais.

Com cerca de 600 mil m² de área bruta locável (ABL), o portfólio é composto majoritariamente por imóveis locados por contratos atípicos, com média de 10 anos. Esses contratos representam 83% da receita contratada e garantem maior previsibilidade aos rendimentos, segundo os analistas.

Vale ressaltar que, no mercado imobiliário, a ABL é considerada um dos principais indicadores para entender o tamanho e a capacidade de geração de receita do portfólio do fundo.

O HGRU11 foi lançado em 2018 e, após cinco emissões de cotas, acumula um patrimônio líquido de R$ 2,9 bilhões. Atualmente, a vacância física está abaixo de 1%.

Além da receita recorrente, segundo o BTG, um dos diferenciais do fundo imobiliário é a estratégia de reciclagem de portfólio — comprando imóveis em lotes a preços competitivos e os vendendo individualmente para gerar ganho de capital.

O FII também acumula R$ 1,21 por cota em rendimentos ainda não distribuídos, dos quais R$ 0,18 foram gerados apenas em 2025. Esse volume pode abrir espaço para uma distribuição extraordinária de dividendos ao final do semestre, segundo os analistas.

HGRU11: Desconto e retorno atrativo

Atualmente, o HGRU11 é negociado com um desconto de 9% em relação ao valor patrimonial. Já o dividend yield (taxa de retorno anual) estimado para 2025 é de 9,9%, com alavancagem controlada (6,2%) e passivos bem distribuídos no tempo.

Além disso, a alavancagem é considerada controlada pelos analistas, em cerca de 6,2% do patrimônio líquido, com cronograma de pagamentos bem distribuído.

No entanto, o banco alerta que o principal desafio à frente para o fundo é a consolidação dos ativos adquiridos recentemente por meio da incorporação dos FIIs MINT11 e SPVJ11 e da SPE Pernambucanas, que adicionaram 38 imóveis ao portfólio.

Para o BTG, o HGRU11 combina qualidade de carteira e estabilidade nos rendimentos, sendo uma alternativa para os investidores que buscam renda com previsibilidade e potencial de ganho no médio e longo prazo.

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar