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Hora de vender Klabin (KLBN11): Itaú corta recomendação e ação lidera quedas na abertura de dezembro; confira

01 dez 2023, 12:58 - atualizado em 01 dez 2023, 18:54
klabin itaú
Nesta sexta-feira, as ações só não caem mais que os papéis da Braskem; confira a visão do Itaú para a Klabin (Foto: Money Times/ Gustavo Kahil)

As ações da Klabin (KLBN11) fecharam o dia com queda de 6,25%, aos R$ 21,16 nesta sexta-feira (1º), que marca o início do mês de dezembro, sendo o maior tombo do dia na B3.

A queda dos papéis acontece após o Itaú BBA rebaixar a recomendação do papel de neutro para venda, com redução do preço-alvo de R$ 24 para R$ 22, depois que o banco revisou as estimativas para a empresa, passado o resultado do terceiro trimestre de 2023 (3T23).

No período, a empresa reportou uma queda anual de 88% no lucro líquido, que ficou em R$ 245 milhões.

O novo modelo do Itaú incorpora:

  1. Resultados do 3T23;
  2. Estimativas (mais altas) de preço de celulose;
  3. Visões atualizadas sobre papel e empresas de embalagens;
  4. Guidance da companhia de R$ 4,5 bilhões para investimentos em 2024 e R$ 1 bilhão/ano para madeira em pé de 2024 a 2028.


Assim, em termos de avaliação, o BBA vê 3% de desvantagem para o preço-alvo da ação para o ano de 2024, EV/EBITDA de 7,8x em 2024 e um rendimento FCF limitado de ~2% em 2024 a 2026.

O banco projeta um Ebitda de R$ 6,5 bilhões para Klabin em 2024, 5,7% abaixo da previsão anterior, e destaca que o novo guidance da companhia, anunciado durante o Klabin Day, prevê R$ 4,5 bilhões em investimentos no ano que vem, superando em R$ 1,8 bilhão as projeções que o Itaú BBA havia feito.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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