Internacional

Hospitais britânicos lembram zonas de guerra; mortos por Covid-19 se aproxima de 100.000

20 jan 2021, 12:29 - atualizado em 20 jan 2021, 12:29
Boris Johnson
O primeiro-ministro Boris Johnson tem sido criticado por reagir muito lentamente à crise, não fornecer equipamentos de proteção suficientes (Imagem: REUTERS/Tolga Akmen)

Alguns hospitais britânicos parecem zonas de guerra com médicos em dificuldades para lidar com o fluxo de pacientes infectados por Covid-19, disse o principal assessor científico do governo, enquanto o número de mortes diárias segue batendo recorde e o total se aproxima de 100.000.

O número oficial de mortos no Reino Unido é de 91.470 –o pior número da Europa e o quinto mais alto do mundo depois de Estados Unidos, Brasil, Índia e México.

À medida que as internações hospitalares disparam, o principal conselheiro científico do governo britânico, Patrick Vallance, disse que há uma pressão gigantesca sobre o Serviço Nacional de Saúde (NHS), com médicos e enfermeiros lutando para dar às pessoas cuidados suficientes.

“Quando você vai a um hospital, a situação está muito, muito ruim no momento, com uma pressão enorme, e em alguns casos parece uma zona de guerra em termos das coisas com as quais as pessoas estão tendo que lidar”, afirmou Vallance à Sky.

“Tem havido um grande número de casos, o NHS está sob enorme pressão no momento”, disse Vallance, ex-chefe de pesquisa da GlaxoSmithKline e professor de medicina da University College London.

A secretária do Interior, Priti Patel, afirmou que o número de mortos é horrível, mas que não é hora de olhar para trás e analisar possível má gestão da crise pelo governo.

O primeiro-ministro Boris Johnson tem sido criticado por reagir muito lentamente à crise, não fornecer equipamentos de proteção suficientes e agir de forma desorganizada com o sistema de testes, embora o Reino Unido tenha sido rápido com o programa de vacinação.

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