Mercados

Sem Wall Street, Ibovespa recua com Vale (VALE3) e à espera de PIB; dólar sobe a R$ 5,44

01 set 2025, 17:17 - atualizado em 01 set 2025, 17:34
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(Imagem: iStock/hernan4429)

Depois de encerrar em agosto em níveis recordes, o Ibovespa (IBOV) operou o primeiro pregão de setembro em tom negativo sem a referência de Wall Street. Nos Estados Unidos, as bolsas permaneceram fechadas devido ao feriado do Dia do Trabalho.

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Nesta segunda-feira (1º), o principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com queda de 0,10%, aos 141.283,01 pontos.

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,4401, com alta de 0,33%

No cenário doméstico, os investidores operaram em modo de espera. 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre será divulgado amanhã (2). A expectativa de economistas, segundo pesquisa da Reuters, é de que a economia desacelere 0,3% no período na comparação com o trimestre imediatamente anterior, após expansão de 1,4% nos três primeiros meses do ano.

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O dado deve calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros. Os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central têm mantido a postura de uma política monetária restritiva por mais tempo com a Selic a 15% ao ano.

Além disso, o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe de Estado também é nesta terça-feira (2). O inquérito tem sido um ponto de tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos, sendo a justificativa do presidente norte-americano Donald Trump para impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros e para a aplicação de sanções individuais a autoridades brasileiras.

Altas e quedas do Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) ficou à mercê do noticiário corporativo.

A ponta positiva foi liderada por Raízen (RAIZ4) pela segunda sessão consecutiva com os investidores ainda avaliando a venda de usinas Rio Brilhante e Passatempo, localizadas no estado de Mato Grosso do Sul, e que têm capacidade instalada de moagem de 6 milhões de toneladas. A operação foi anunciada na última sexta-feira (29). Essa foi a quarta valorização seguida do papel.

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Cosan (CSAN3), que é uma das controladoras da Raízen, também ficou entre as maiores altas do Ibovespa.

Outro destaque positivo é a C&A (CEAB3). As ações ingressaram na carteira teórica do principal índice da bolsa brasileira nesta segunda-feira (1º) e deve permanecer no índice até, pelo menos, dezembro. Na estreia, os papéis subiram mais de 2%.

Já a ponta negativa foi encabeçada por Auren (AURE3).

Entre os pesos-pesados, Vale (VALE3) encerrou em queda na esteira do minério de ferro. Na bolsa de Dalian, a commodity terminou as negociações com recuo de 2,67%, a 766 yuans (US$ 107,41) a tonelada. Já Petrobras (PETR3; PETR4) teve leve alta, acompanhando o desempenho do petróleo Brent — que subiu 1%, a US$ 66,15 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

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Exterior 

Os índices de Wall Street não operaram nesta segunda-feira (1º) devido ao feriado do Dia do Trabalho.

Na Europa, os principais índices encerraram em alta com dados de atividade econômica e o cenário político-econômico da França no radar. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,23%, aos 551,43 pontos.

Na Ásia, os índices também fecharam em tom misto com os investidores avaliando dados do setor manufatureiro da China. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor subiu de 49,5 em julho para 50,5 em agosto.  Entre os principais, o Nikkei, do Japão, caiu 1,24% e o Hang Seng, de Hong Kong, teve avanço de 2,15%.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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