Mercados

Ibovespa renova máximas e testa 144 mil pontos pela 1ª vez com EUA

11 set 2025, 17:09 - atualizado em 11 set 2025, 17:31
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Notas de real e dólar 18/12/2024. REUTERS/Amanda Perobelli/Illustration

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta quinta-feira (11), renovando máximas históricas e testando o patamar dos 144 mil pontos pela primeira vez, puxado principalmente pelas ações de bancos.

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Mais cedo, dados econômicos dos Estados Unidos referendaram as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve na próxima semana.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,56%, a 143.150,03 pontos, tendo alcançado 144.012,5 pontos no melhor momento do dia. Na mínima, marcou 142.349,41 pontos. O volume financeiro foi um pouco melhor do que nos últimos pregões e somou R$ 24,5 bilhões.

Nos EUA, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em agosto, após aumento de 0,2% em julho. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,3%. Em 12 meses, a taxa ficou em 2,9%, dentro das expectativas.

“Apesar do número ter vindo mais pressionado, seguimos encontrando pouco impacto das tarifas na inflação”, afirmaram analistas do Bradesco em relatório a clientes.

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A partir dos dados do CPI e de preços ao produtor divulgados na véspera, eles estimaram uma inflação do núcleo do PCE – medida favorita de inflação do banco central dos EUA – em 0,22% em agosto, que deve “ser bem-vinda para o Fed”.

Em paralelo, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram 27.000, para 263.000, em base ajustada sazonalmente, na semana encerrada em 6 de setembro, enquanto economistas previam 235.000 requisições para o período.

Wall Street fechou com novas máximas para o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA recuava a 4,02%% no final da tarde.

Julgamento de Bolsonaro

Investidores também seguiram atentos à continuação do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.

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Com o voto da ministra Cármen Lúcia, a Primeira Turma do STF formou maioria para condenar Bolsonaro por cinco crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado. O ministro Cristiano Zanin, que apresentava suas considerações neste fim de tarde, também votou pela condenação de Bolsonaro, levando o placar para 4 a 1 contra o ex-presidente.

A condenação de Bolsonaro era largamente esperada no mercado, que agora segue monitorando eventual nova medida de retaliação do presidente dos EUA, Donald Trump, ao Brasil — este sim um fator com potencial para mexer nos ativos.

Em julho, ao definir tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, Trump citou como um dos motivos o julgamento de Bolsonaro, seu aliado.

Ainda no noticiário local, o Ministério da Fazenda cortou as previsões para o crescimento do país e a inflação neste ano, enquanto pesquisa Datafolha mostrou que aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu a 33% de “ótimo/bom” e se aproximou da desaprovação, com 38% de “ruim/péssimo”.

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*Com informações da Reuters

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