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Ibovespa ignora recuo de Wall Street e sobe 1% com bancos; dólar avança a R$ 5,41

12 dez 2025, 18:14 - atualizado em 12 dez 2025, 18:22
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(Imagem: Freepik/ Montagem: Julia Shikota)

O Ibovespa (IBOV) encerrou a sessão e a semana em tom positivo com apoio dos pesos-pesados.

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Nesta sexta-feira (12), o principal índice da bolsa brasileira terminou as negociações com  alta de 0,99%, aos 160.766,37 pontos. Na semana, o saldo foi positivo em 2,15%. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,4108, com alta de 0,12%Na semana, a moeda norte-americana acumulou desvalorização de 0,39% ante o real. 

No cenário doméstico, a cena política continuou no radar. Durante a tarde, o governo dos Estados Unidos retirou os nomes do ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados da Lei Magnitsky.

Também foi retirado da sanção o instituto da família do ministro, a Lex Institute, que atua como holding proprietária de sua residência, além de outros imóveis.

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Em reação, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que “recebeu com pesar” a notícia da retirada das sanções contra Moraes.

Os dados também movimentaram a sessão, ainda que em segundo plano. Entre eles, o volume do setor de serviços apresentou aumento de 0,3% no volume em outubro em relação a setembro, quando houve crescimento de 0,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da desaceleração, o resultado ficou ligeiramente acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de alta de 0,2% no mês. Com isso o volume de serviços renovou o patamar recorde da série histórica, iniciada em 2011.

O setor ainda marcou o nono resultado positivo seguido, acumulando no período ganho de 3,7%, superando a sequência de resultados positivos de oito meses entre fevereiro e setembro de 2022.

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Altas e quedas do Ibovespa

Entre as companhias listadas no Ibovespa (IBOV), os pesos-pesados garantiram mais um dia de ganhos ao principal índice da bolsa brasileira.

Em destaque, os bancos subiram em bloco após os Estados Unidos retirarem o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e a esposa Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados da Lei Magnitsky. Desde 30 de julho, quando foram sancionados, havia o temor de que as medidas atingissem os bancos brasileiros.

As ações do Banco do Brasil (BBAS3), por exemplo, subiram quase 2%.

Ainda entre os pesos-pesados, Vale (VALE3) encerrou a sessão em linha de estabilidade, em meio a entrada de fluxo estrangeiro e enfraquecimento do minério de ferro.  Petrobras (PETR4) fecharam em alta de mais de 1%, na contramão do desempenho do petróleo Brent.

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A ponta positiva do Ibovespa, porém, foi liderada por Hapvida (HAPV3), pelo segundo dia consecutivo. As ações da companhia registraram alta de mais de 6% em recuperação da perdas recentes. Apesar do ganho, as ações da operadora de saúde acumulam desvalorização de 56% no ano, figurando como o segundo papel com pior desempenho no Ibovespa em 2025.

Minerva Foods (BEEF3) encabeçou a ponta negativa após o Santander rebaixar a recomendação da ação para neutra e reduzir o preço-alvo de R$ 7,50 para R$ 6,80 – o que representa ainda um potencial de valorização de 10,7% sobre o preço de fechamento da última quinta-feira (11).

Exterior 

Os índices de Wall Street evolveram os fortes ganhos da véspera e terminaram a sessão em tom negativo com deterioração do sentimento de risco, em meio ao temor de uma bolha de IA.

Em destaque, as ações da Broadcom despemcaram mais de 11% após a fabricante de chips alertar sobre margens futuras menores em suas vendas de sistemas de IA, apesar de ter projetado uma forte receita trimestral.

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Na Europa, os índices fecharam em forte queda com a cautela sobre o setor de tecnologia. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,53%, aos 578,24 pontos.

Na Ásia, os índices encerraram em alta, reagindo aos recordes de Wall Street na véspera (12). O índice Nikkei, do Japão, teve alta de 1,37%, aos 50.836,55 pontos. Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,75%, aos 25.976,79 pontos. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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