Mercados

Ibovespa sobe mais de 1% com disparada de BTG Pactual (BPAC11); dólar cai a R$ 5,38 após dados de inflação

12 ago 2025, 17:22 - atualizado em 12 ago 2025, 17:25
Ibovespa-alta
O Ibovespa chegou a subir mais de 2% durante a sessão com aumento de apostas de cortes nos juros dos EUA após dados de inflação (Imagem: iStock.com/erhui1979)

O Ibovespa (IBOV) avançou mais de 2 mil pontos com uma combinação de fatores: dados de inflação abaixo do esperado no Brasil e nos Estados Unidos, reação a balanços corporativos, forte desempenho das blue chips e recordes em Wall Street.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesta terça-feira (12), o principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com alta de 1,69%, aos 137.913,68 pontos. Durante a sessão, o Ibovespa chegou a subir mais de 2% e operar no nível dos 138 mil pontos. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,3870, com queda de 1,01%

No cenário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCAsubiu 0,26% em julho, ante expectativa de 0,35%. A inflação acumula alta de 3,26% entre janeiro e julho e de 5,23% em 12 meses.

Após o dado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse esperar uma continuidade na trajetória de deflação de alimentos nos próximos meses, entre outras razões, pelo forte desempenho da safra agrícola no país neste ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O impasse nas negociações comerciais com os Estados Unidos e a expectativa de um plano de contingência para empresas e setores afetados pela tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros imposta pelo presidente norte-americano, Donald Trumpficaram em segundo plano.

Altas e quedas no Ibovespa

Os balanços do segundo trimestre (2T25) continuaram a movimentar a carteira teórica do Ibovespa. Nesta terça-feira (12), os destaques foram para  BTG Pactual (BPAC11) e Sabesp (SBSP3), que subiram mais de 10% e lideraram a ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira.

O banco registrou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 4,2 bilhões entre abril e junho, disparada de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado também superou o esperado do consenso da Bloomberg, que aguardava R$ 3,64 bilhões.

Já o ROE, que mede o retorno sobre o patrimônio líquido, ficou em 27,1% no ano, salto de quatro pontos percentuais. Dessa forma, o BTG não só ultrapassou como abriu distância para o Itaú (ITUB4) no quesito rentabilidade, que chegou a 23,3% nesse trimestre.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já a companhia de saneamento básico de São Paulo apresentou resultados sólidos e acima do esperado, na avaliação de analistas. A Sabesp registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,96 bilhão no 2T25, alta de 64% ante o mesmo período do ano anterior, superando a estimativa de R$ 1,28 bilhão.

A ponta negativa foi liderada por Natura&Co (NTCO3), também em reação aos resultados trimestrais. A varejista teve um lucro líquido de R$ 195 milhões no segundo trimestre de 2025, que reverteu o prejuízo de R$ 859 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. Embora a linha tenha sido positiva, analistas avaliaram o balanço como misto.

Entre os pesos-pesados, a Petrobras (PETR3; PETR4) fechou em leve queda pressionada pelo desempenho do petróleo Brent e Vale (VALE3) subiu mais de 1% com apoio da valorização do minério de ferro na China.

Exterior 

Os índices de Wall Street encerraram em forte alta, com os índices S&P 500 e Nasdaq renovando os recordes históricos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os investidores reagiram a dados de inflação nos Estados Unidos — que reforçaram as expectativas de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) na próxima reunião, em setembro.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em julho, abaixo do esperado e acumula alta de 2,7% em 12 meses.

Embora o CPI não seja o indicador inflacionário de referência para o Fed, o dado é usado para calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo.

Na Ásia, os índices fecharam majoritariamente em alta com a extensão da trégua tarifária entre Estados Unidos e China por mais 90 dias, anunciado ontem (11) pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Entre os principais índices asiáticos, o Nikkei, do Japão, subiu 2,15% e renovou recorde histórico aos 42.718,17 pontos. O Hang Seng, de Hong Kong, teve ganho de 0,25%.

Na Europa, os mercados terminaram o pregão de olho nos dados dos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com alta de 0,24%, aos 548,07 pontos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar