Mercados

Ibovespa renova recordes e fecha acima de 144 mil pontos

16 set 2025, 17:16 - atualizado em 16 set 2025, 18:23
ações
(Imagem: Getty Images/ Canva Pro)

O Ibovespa renovou máximas históricas nesta terça-feira, mas com uma alta relativamente modesta e volume financeiro negociado no pregão abaixo da média do ano, enquanto agentes financeiros continuam apostando na queda dos juros nos Estados Unidos nesta semana.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,36%, a 144.061,74 pontos, renovando o recorde para fechamento. No melhor momento do dia, marcou 144.584,10 pontos, novo topo histórico intradia. Na mínima, registrou 143.546,58 pontos.

O volume financeiro somou R$21,01 bilhões, acima da média diária do mês, de apenas R$18,6 bilhões, mas ainda abaixo da média em 2025, de R$23,6 bilhões.

A leitura de que o Fed cortará sua taxa de referência em pelo menos 25 pontos-base na quarta-feira continuou conduzindo a baixa dos rendimentos dos Treasuries. Internamente, isso se traduzia em nova queda do dólar ante o real, em meio à percepção de que juros mais baixos nos EUA e ainda elevados no Brasil reforçam a atratividade do mercado brasileiro.

Durante evento promovido pelo grupo financeiro J. Safra nesta manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que o governo pretende cumprir as metas fiscais de 2025 e 2026, acrescentando que para isso depende da “compreensão” do Congresso Nacional.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou no início da sessão que o país atingiu a menor taxa de desemprego da série histórica iniciada em 2012, de 5,6% no trimestre encerrado em julho. Economistas consultados pela Reuters previam que a taxa ficaria em 5,7% no período.

A população ocupada também bateu novo recorde, chegando a 102,4 milhões, e o rendimento médio real habitual dos trabalhadores cresceu 1,3% no trimestre.

Destaques do Ibovespa

Marfrig (MRFG3) avançou 5,6% e BRF (BRFS3) fechou em alta de 5,28%, no sexto pregão seguido de ganhos para ambas, em meio às expectativas sobre as potenciais sinergias da incorporação da BRF pela Marfrig.

Lojas Renner (LREN3) subiu 4,19%, acompanhada de perto por C&A Modas (CEAB3), que valorizou-se 3,6%, em sessão positiva para papéis de consumo diante de novo alívio na curva de juros no Brasil e dados que mostraram resiliência do mercado de trabalho. O índice de consumo da B3 avançou 1,07%.

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Natura (NTCO3) recuou 2,13%, após alta superior a 2% na véspera, quando anunciou acordo para a venda das operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana, reunidas sob a designação Avon Card. Investidores seguem atentos ao desfecho da reestruturação da Avon Internacional.

Vale (VALE3) subiu 0,35%, acompanhando a valorização do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Dalian avançou 0,82%, a 803,5 iuans (US$112,94) por tonelada. A S&P também elevou o rating da mineradora para “BBB”, de “BBB-“, com perspectiva estável.

Petrobras (PETR4) avançou 0,25%, em linha com a alta dos preços do petróleo no exterior, onde o Brent subiu 1,5%. A estatal ainda informou nesta terça-feira a contratação da Engeman para reiniciar a produção em fábricas de fertilizantes no Nordeste.

*Com informações da Reuters

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