Mercados

Ibovespa tem repique no final do pregão e fecha em leve alta com Prio (PRIO3); dólar cai a R$ 5,65

02 maio 2025, 17:17 - atualizado em 02 maio 2025, 18:50
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Ibovespa encerrou a sessão em queda, mas teve leve avanço no saldo semanal com apoio do exterior; dólar teve 'dupla' desvalorização (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) retomou as negociações após o feriado do Dia do Trabalhador e encerrou a semana mais enxuta com dupla alta.

Nesta sexta-feira (2), o principal índice da bolsa brasileira fechou aos 135.133,88 pontos, com leve alta de 0,05%. O Ibovespa, porém, avançou 0,29% na semana. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,6549, com queda de 0,38% sobre o real. Na semana, a divisa caiu 0,58%. 

Os destaques domésticos ficaram concentrados no cenário corporativo. As atenções também ficaram concentradas, ainda que em segundo plano, na tensão em Brasília com o desgaste do governo com a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo informações do Broadcast, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, para o fim da tarde desta sexta-feira (2).

Altas e quedas no Ibovespa 

As ações da Prio (PRIO3) lideraram os ganhos do Ibovespa (IBOV), mesmo com a liquidez reduzida do mercado pós-feriado e desempenho negativo do petróleo. Os papéis da petroleira também figuraram como os mais negociados da B3. 

Os investidores reagiram positivamente à compra total da participação da Equinor pela Prio nos campos de Peregrino e Pitangola. A junior oil comprou a participação total da Equinor —  equivalente a 60% da participação nos campos, tornando-se a única operadora e uma das maiores produtoras de petróleo do país. A Prio já tinha 40% de participação. 

Já a ponta negativa foi liderada por GPA (PCAR3), pressionada pela abertura da curva de juros futuros brasileira. Os investidores operaram na expectativa pela decisão de política monetária do Banco Central na próxima semana. Os bancos também caíram em bloco com as próximas decisões sobre juros no radar.

Entre os pesos-pesados, Petrobras (PETR3;PETR4) destoou do desempenho do petróleo e encerrou a sessão em alta de mais de 2%, sendo também um dos papéis mais negociados na B3. Vale (VALE3) acompanhou o apetite ao risco do exterior e fechou com leve ganho.

Exterior 

Nos Estados Unidos, o relatório oficial de empregos não-agrícolas, o payroll, apontou a criação de 177 mil vagas de emprego em abril, número maior do que o esperado pelo mercado. Na comparação com março, a abertura de postos de trabalho mostrou uma desaceleração.

O apetite ao risco também foi impulsionado pela expectativa de acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. A segunda maior economia do mundo disse que está “avaliando” uma oferta dos EUA para manter conversações sobre as tarifas de 145% impostas pelo governo Trump sobre os produtos chineses. Leia mais detalhes do pregão AQUI.

Confira como fecharam os índices de Nova York:

  • S&P 500: +1,47%, aos 5.686,57 pontos; 
  • Dow Jones: +1,39%, aos 41.317,43 pontos;
  • Nasdaq: +1,51%, aos 17.977,73 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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