Mercados

Ibovespa fecha quase estável com Petrobras (PETR4) freando realização de lucros

24 set 2025, 17:16 - atualizado em 24 set 2025, 17:55
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(Imagem: Getty Images/Canva)

O Ibovespa fechou quase estável nesta quarta-feira (24), com o desempenho robusto das ações da Petrobras (PETR4), endossadas pela alta dos preços do petróleo no exterior, contrabalançando movimentos de realização de lucros.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,05%, a 146.491,75 pontos, novo topo de fechamento, superando a máxima anterior, apurada na véspera, de 146.424,94 pontos. No intradia, permanece o recorde de terça-feira — 147.178,47 pontos.

Na véspera, o Ibovespa fechou em 146.424,94 pontos, tendo alcançado 147.178,47 pontos no melhor momento, novos topos históricos.

O mercado repercutiu declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que na terça adotou um tom cauteloso em relação a cortes de juros — ainda que o mercado siga precificando mais duas reduções da taxa de referência dos EUA este ano.

Em Nova York, os principais índices fecharam em baixam com influência do Fed e pressão das big techs.

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Ainda no Brasil, com a agenda de indicadores desta quarta-feira foi relativamente esvaziada, investidores também se posicionavam antes da divulgação do IPCA-15 de setembro e do Relatório de Política Monetária do Banco Central – ambos na manhã de quinta-feira. O relatório será seguido por entrevista coletiva do presidente do BC, Gabriel Galípolo.

Nos Estados Unidos sairão na quinta-feira dados de auxílio-desemprego e Produto Interno Bruto (PIB), entre outros.

Destaques do Ibovespa

Petrobras (PETR4) subiu 2,26%, impulsionada pela alta dos preços do petróleo no exterior, onde o barril do contrato Brent avançou 2,48%. Analistas do JPMorgan reiteraram recomendação “overweight” para as ações, elevando o preço-alvo das preferenciais de R$43,50 para R$45.

Raízen (RAIZ4) caiu 5,98%, na quinta baixa seguida. A companhia não receberá recursos da capitalização proposta para a Cosan, que divide o controle da empresa com a Shell, e não houve novidades envolvendo potenciais investidores após noticiário intenso recentemente. Cosan (CSAN3) avançou 5,68%, no segundo pregão de recuperação após forte queda no começo da semana com o anúncio de capitalização e diluição da base acionária.

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Ambipar (AMBP3), fora do Ibovespa, desabou 18,52% no segundo dia de forte queda, em meio a incertezas após a companhia anunciar troca no comando da diretoria financeira e a aprovação, pelo conselho de administração, de uma emissão de até R$3 bilhões em debêntures.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.