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Ibovespa salta mais de 1% e renova recorde intradia com IPCA-15 e NY; dólar cai a R$ 5,64

27 maio 2025, 17:13 - atualizado em 27 maio 2025, 17:26
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Ibovespa estendeu os ganhos da véspera impulsionado pela desaceleração do IPCA-15 em maio e disparada dos índices de NY (Imagem: Leung Cho Pan/Canva)

O Ibovespa (IBOV) teve mais um dia de ganhos. A ‘surpresa’ positiva do IPCA-15, que refletiu no alívio na curva de juros futuros, patrocinou a tendência de ganhos, combinada com a forte alta das bolsas internacionais.

Nesta terça-feira (27), o principal índice da bolsa brasileira fechou aos 139.541,23 pontos, com alta de 1,02%. Durante a sessão, o Ibovespa renovou o recorde intradia aos 140.381,93 pontos. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,6457, com queda de 0,53% ante o real. 

No cenário doméstico, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, subiu 0,36% em maio e desacelerou em relação à alta de 0,43% em abril. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,40%.

Os números vieram abaixo do esperado. A projeção era de que o índice aceleraria para 0,44% este mês e fecharia em 5,49% o acumulado de 12 meses, segundo a mediana das estimativas coletadas pelo Money Times.

Na avaliação do economista do ASA, Leonardo Costa, “ainda é muito cedo para apostar em desaceleração consistente da inflação, ainda que o IPCA-15 de maio, de fato, tenha sido mais benigno”. 

Sobre a gripe aviária, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que as exportações de carne de frango de todo o Brasil estão suspensas para 24 países, enquanto outros 13 suspenderam apenas os frangos produzidos no Rio Grande do Sul.

“As medidas de embargo são fruto de protocolos estabelecidos nas aberturas de mercados. De 160 países que o Brasil tem relação comercial, 128 mercados continuam abertos e sem restrições nem para o Rio Grande do Sul”, disse Fávaro durante a audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.

Altas e quedas no Ibovespa 

Vamos (VAMO3) liderou os ganhos do Ibovespa e se destacou entre as ações domésticas — também chamadas de cíclicas por serem mais ligadas ao consumo—, que ganharam força com o alívio na curva de juros futuros com a desaceleração do IPCA-15. Os papéis da companhia chegaram a subir mais de 10% e reduziram as perdas no acumulado do ano para cerca de 4%.

Já a ponta negativa foi liderada por CSN Mineração (CMIN3). Os papéis foram pressionados pela revisão negativa do Morgan Stanley sobre a companhia. O banco rebaixou a recomendação neutra para venda das ações e cortou o o preço-alvo de R$ 6,20 para R$ 5,30 — o que representa um potencial de desvalorização de 4% sobre o preço de fechamento da última segunda-feira (26).

Entre os pesos-pesados, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) destoou do desempenho do petróleo e fechou em alta de quase 1% na tentativa de recuperar as perdas recentes. Já Vale (VALE3) teve mais um dia de baixa, acompanhando a queda de mais de 1% do minério de ferro na China.

Exterior 

Nos Estados Unidos, os índices de Wall Street retomaram as negociações nesta terça-feira (27) após o “Memorial Day” e iniciaram a semana mais enxuta em forte alta, com o alívio nas tensões comerciais e dados de confiança melhores do que o esperado.

Confira como fecharam os índices de Nova York:

  • S&P 500: +2,05%, aos 5.921,54 pontos; 
  • Dow Jones: +1,78%, aos 42.343,65 pontos;
  • Nasdaq: +2,47%, aos 19.199,16 pontos.

Em destaque, o índice Dow Jones subiu mais de 700 pontos, em recuperação. Já o S&P 500 e o Nasdaq interromperam a sequência de quatro dias de perdas.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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