Mercados

Ibovespa avança 1% e retoma os 139 mil pontos com Caged e Galípolo; dólar cai a R$ 5,41

27 ago 2025, 17:18 - atualizado em 27 ago 2025, 17:21
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) avançou quase 1,5 mil pontos com tom positivo de Wall Street, Caged menor do que o esperado e declarações de autoridades do governo e do Banco Central (BC).

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Nesta quarta-feira (27), o principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com alta de 1,04%, aos 139.205,81 pontos. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,4170, com queda de 0,32%

No cenário doméstico, os investidores dividiram as atenções com novas falas do presidente do BC, Gabriel Galípolo, e novos dados econômicos. 

Em evento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em São Paulo, Galípolo disse que a convergência da inflação à meta de 3% está ocorrendo de maneira lenta.

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“A gente está num cenário de ter descumprido a meta e com expectativas e projeções do Banco Central e do mercado que ainda (mostram que) essa convergência está se dando de uma maneira lenta para a meta de inflação”, disse o presidente do BC.

Ele também afirmou que o BC não pode “se emocionar com dados pontuais” e reiterou que enxerga a Selic em patamares restritivos por um “período relevante de tempo”.

Entre os dados, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou a criação de 129.775 vagas formais de trabalho em julho, uma desaceleração frente aos 166.621 postos de trabalho reportados em junho. O resultado, porém, ficou abaixo da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 135.577 vagas.

O saldo de julho também foi o mais baixo desde março, que teve abertura de 79.521 vagas, e o resultado mais fraco para o mês desde 2020, início da pandemia de Covid-19, com saldo positivo de 108.476 postos.

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Altas e quedas do Ibovespa

Os pesos-pesados do Ibovespa (IBOV) impulsionaram os ganhos na reta final do pregão, com destaque para bancos. Petrobras (PETR3; PETR4) acompanhou o desempenho positivo do petróleo, que subiu mais de 1% e Vale (VALE3) também terminou a sessão com ganhos.

Na ponta positiva, Braskem (BRKM5liderou os ganhos. O destaque, porém, foi São Martinho (SMTO3) com a elevação de recomendação de neutra para compra e atualização do preço-alvo pelo Citi.

Já a ponta negativa foi encabeçada por Auren (AURE3) em movimento de realização de ganhos recentes. Apesar da queda, a companhia ainda acumula valorização de 11% em agosto e de mais de 22% desde janeiro.

Exterior 

Os índices de Wall Street fecharam a sessão em alta à espera de resultados de Nvidia (NVDA). As ações da companhia subiram mais de 1%.

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O resultado da operação da companhia na China será o foco dos investidores no balanço da companhia, que será divulgado hoje após o fechamento dos mercados. No ano passado, a China foi responsável por 13% da receita da Nvidia.

A pioneira em chips de inteligência artificial concordou recentemente em pagar uma alíquota de 15% sobre a receita das vendas feitas na China ao governo norte-americano em troca de licenças de exportação.

No geral, espera-se que a gigante de semicondutores tenha um crescimento de 53,2% da receita do segundo trimestre, para US$46,02 bilhões, de acordo com dados da LSEG.

Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

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  • Dow Jones: +0,32%, aos 45.565,23 pontos;
  • S&P 500: +0,24%, aos 6.481,40 pontos — no maior patamar nominal da história; 
  • Nasdaq: +0,21%, aos 21.590,14 pontos.

Na Europa, os principais índices encerraram sem direção única com o cenário político-econômico da França no radar. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,10%, aos 554,76 pontos.

Na Ásia, os índices também fecharam em tom misto com a vigência da tarifa adicional de 25% sobre os produtos indianos à importação nos Estados Unidos. Entre os principais, o Nikkei, do Japão, subiu 0,30% e o Hang Seng, de Hong Kong, teve recuo de 1,27%.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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