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Ibovespa renova recorde acima dos 147 mil pontos com disparada de MBRF (MBRF3) e Wall Street; dólar cai a R$ 5,35

28 out 2025, 17:24 - atualizado em 28 out 2025, 18:02
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(Imagem: Freepik/ Montagem: Julia Shikota)

O Ibovespa (IBOV) ganhou impulso com o apetite ao risco do exterior com expectativas de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, de novo corte na taxa de juros norte-americana, além de uma forte valorização do minério de ferro.

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Nesta terça-feira (28), o principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão em alta de 0,31%, aos 147.428,90 pontos, com avanço pela quinta sessão consecutiva e em novo recorde nominal histórico. O maior nível de fechamento anterior foi registrado na véspera (27), aos 146.969,10 pontos. 

Esse foi o 16º recorde do Ibovespa em 2025.

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,3597, com queda de 0,20%

No cenário doméstico, o cenário fiscal voltou a “roubar a cena”.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, se necessário, o governo pode enviar ao Congresso Nacional uma proposta complementar ao projeto de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais para evitar perda de receitas e garantir a neutralidade fiscal da medida.

Haddad ainda afirmou que a pasta está analisando projeções da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, que estimam perda de arrecadação de R$ 1 bilhão — valor que, segundo ele, é “facilmente ajustável”, em comparação com cálculos da Fazenda — que preveem queda de receita em torno de R$ 4 bilhões.

Altas e quedas do Ibovespa

Entre as companhias listadas no Ibovespa (IBOV), as ações da MBRF (MBRF3) saltaram mais de 20% durante o pregão com o acordo de investimento, firmado ontem (27), com a Halal Products Development Company (HPDC), uma subsidiária integral do fundo soberano da Arábia Saudita — e que resulta na criação da marca Sadia Halal.

Já a ponta negativa foi encabeçada pela Auren (AURE3). Os papéis da  C&A (CEAB3) também figuraram entre as maiores perdas do Ibovespa, pressionada pela curva de juros futuros e o clima “mais frio”.

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Entre os pesos-pesados, os bancos terminaram a sessão em alta na expectativa pelos balanços corporativos. Petrobras (PETR4;PETR3) operou entre os papéis mais negociados da B3 e fechou em leve alta, na contramão do petróleo.

Já a Vale (VALE3) subiu mais de 1% com a forte valorização do minério de ferro na China. O contrato mais líquido da commodity metálica, com vencimento em janeiro, subiu 1,93%, a 792,50 yuans (US$ 111,44) a tonelada na Bolsa de Dalian.

Exterior 

Os índices de Wall Street encerraram a sessão em alta e nas máximas históricas, com a expectativa de um acordo comercial entre Estados Unidos e China.

Além disso, os operadores passaram a precificar quase 100% de chance de o  Federal Reserve (Fed) reduzir os juros em 0,25 ponto percentual.

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De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, os agentes financeiros veem 99,9% de chance de o Fed reduzir os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,75% a 4,00% ao ano. Ontem (27), a probabilidade era de 97,3%.

Na Europa, os mercados fecharam majoritariamente em queda com realização dos ganhos anteriores. A decisão do Banco Central Europeu (BCE) na próxima quinta-feira (30) ficou no radar. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou com queda de 0,22%, aos 575,76 pontos, após três sessões consecutivas de ganhos.

FTSE 100, de Londres, destoou do território negativo e terminou a sessão com alta de 0,44%, aos 9.696,74 pontos — no maior nível de fechamento nominal histórico.

Na Ásia, os índices também encerraram em queda. Em destaque, o índice Nikkei, do Japão, teve recuo de 0,58%, aos 50.219,18 pontos. Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, teve recuo de 0,33%, aos 26.346,14 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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