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Ibovespa: A intenção dos tubarões do mercado, segundo a XP

04 out 2023, 17:23 - atualizado em 04 out 2023, 17:23
Ibovespa
Segundo a XP, os investidores continuam com um sentimento mais otimista em relação a setores defensivos como agro e elétricas & saneamento. (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

Pesquisa com investidores institucionais de setembro mostrou uma diminuição do apetite por ações brasileiras, com 15% planejando reduzir exposição, segundo a XP Investimentos. 

85% dos investidores que responderam à pesquisa disseram que planejam aumentar (51%) ou manter (34%) sua exposição em ações, uma redução de 11 pontos percentuais em relação a agosto.

“O consenso aponta para um potencial de alta mais limitado para o Ibovespa”, disse em relatório assinado por Jennie Li e equipe.

A parcela que espera que o Ibovespa supere os 120 mil pontos até o final de 2023 caiu de 76% no mês anterior para 45%, de acordo com a XP.

A média das estimativas sugere que o índice atingirá aproximadamente 118.100 pontos, uma queda em relação aos 123.800 pontos em agosto (vs. os atuais 113 mil e a a estimativa da XP valor justo de 128 mil).

O que mudou

Os analistas destacaram que a política monetária mais restritiva nos mercados desenvolvidos ganhou destaque vs. o risco fiscal doméstico na pesquisa anterior.

“Isso provavelmente está relacionado ao fato de que a maioria (47%) espera que os preços do petróleo permaneçam elevados, entre US$ 90 e US$ 100”, afirmara.

“Além disso, as taxas mais altas globalmente são um dos fatores (juntamente com riscos fiscais) que contribui para a visão de que a taxa Selic deverá encerrar 2024 ao redor de 10%”.

Segundo a XP, os investidores continuam com um sentimento mais otimista em relação a setores defensivos como agro e elétricas & saneamento. O recente aumento nos preços do petróleo no último mês melhorou o sentimento em relação ao setor de óleo & gás, disse.

“Os investidores preferem alta qualidade e baixo risco, enquanto o sentimento em relação a ações de alto crescimento se deteriorou”, destacaram os analistas.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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