Mercados

Ibovespa: Acabou o rali? Por que a Verde diminuiu exposição em bolsa

11 dez 2023, 16:19 - atualizado em 11 dez 2023, 16:21
Imagem mostra moedas com logo da B3 ao fundo
As posições compradas em Localiza, Itaú e Sabesp geraram impacto superior a 1 ponto percentual no portfólio (Imagem: Freepik)

Apesar de ter lucrado com a recente alta da bolsa, cujo principal índice, o Ibovespa, disparou 12% só em novembro, a Verde Asset diminuiu sua exposição em ações.

De acordo com a gestora, após a subida, houve uma normalização das curvas de juros e dos preços de algumas ações em níveis “onde enxergamos relações de risco/retorno menos assimétricas,
passamos a reduzir o risco do nosso portfólio novamente”.

Dentre as ações com maior aposta da Verde, estão o Suzano (SUZB3), Sabesp (SBSP3), Itaú (ITUB4), Copel (CPLE6) e Equatorial (EQTL3), com hedge parcial via derivativos em algumas destas exposições.

As posições compradas em Localiza, Itaú e Sabesp geraram impacto superior a um ponto percentual no portfólio, enquanto não houve grandes detratores, explica.

“Nossa opinião de que havia um certo exagero no movimento de juros se mostrou correta, mas daqui para frente o cenário começa a se tornar mais complexo, especialmente com relação ao crescimento americano. Até que ponto a desaceleração que vimos recentemente vai evoluir para uma recessão nos Estados Unidos é a pergunta de muitos trilhões para os próximos meses”, explica.

Outras posições

O fundo continua com pequena exposição comprada na bolsa americana. Além disso, a Verde está aplicado em juros reais nos EUA, mas zerou a posição em juro nominal, e continua tomado no Japão.

No Brasil, a gestora segue comprada em NTN-Bs e aplicados em pré na parte intermediária da curva.

“Mantivemos as posições compradas em Real e Peso mexicano e vendidas no Euro. Os livros de crédito tanto no mercado local quanto global foram mantidos”, completa.

Sobre a posição em Real, a gestora diz acreditar que uma melhora estrutural ocorreu ao longo de 2023 e talvez não tenha sido adequadamente percebida pela maioria dos analistas.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.