Mercados

Ibovespa começa novembro em alta após quatro meses de queda

01 nov 2021, 10:26 - atualizado em 01 nov 2021, 11:47
Ibovespa, Mercados, Ações
Às 11:10, o Ibovespa subia 1,62%, a 105.181,65 pontos (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

A bolsa paulista abria novembro com viés positivo, após o Ibovespa engatar quatro meses seguidos de quedas, embora incertezas internas devem continuar adicionando volatilidade aos negócios.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Às 11:10, o Ibovespa subia 1,62%, a 105.181,65 pontos. O volume financeiro somava 5,3 bilhões de reais.

O Ibovespa caiu mais de 2% na sexta-feira, engatando nova perda semanal e a quarta perda mensal consecutiva, reflexo da desconfiança de investidores principalmente acerca de potenciais medidas do governo Jair Bolsonaro com reflexos nocivos na situação fiscal do país.

“O ambiente econômico e político do Brasil realmente azedou nos últimos meses, e as ‘valuations’ também foram abaladas”, afirmaram os estrategistas do BTG Pactual Carlos Sequeira e Osni Carfi, em relatório a clientes com as recomendações de ações para novembro. Eles chamaram atenção para o custo das incertezas.

“A incerteza sobre o tamanho das despesas adicionais e o resultado final das mudanças na regra do teto de gastos ainda estão pesando sobre os preços de mercado”, citaram.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No radar nos próximos dias está a divulgação da ata da última reunião do Copom, quando a Selic foi elevada para 7,75% ao ano, e possível a votação PEC dos Precatórios.

Além do cenário político-econômico, uma bateria de resultados corporativos deve repercutir nesta semana, incluindo os números de Itaú Unibanco e Bradesco, com peso relevante no Ibovespa, além de companhias como GPA, CSN e Ultrapar (UGPA3).

A pouca adesão aos protestos convocados por caminhoneiros nesta segunda-feira, sem registros de bloqueios em estradas federais e com portos importantes do país operando normalmente, corroborava a trégua no pregão.

A pauta externa também tende a ocupar as atenções de investidores do mercado brasileiro neste começo de mês, notadamente a decisão de política monetária do banco central dos Estados Unidos, que será conhecida na quarta-feira e pode trazer mais detalhes sobre a redução de estímulos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na terça-feira, a bolsa paulista estará fechada em razão de feriado no Brasil.

Destaques

Banco Inter Unit (BIDI3)  avançava 10,3%, após queda de 11,56% na semana passada, tendo de pano de fundo detalhes do IPO do Nubank nos Estados Unidos, em operação no qual o rival busca valor de mercado de mais de 50 bilhões de dólares.

Itaú Unibanco e Bradesco Pn (BBDC4) subiam 3,1% e 3,2%, respectivamente, acompanhando a recuperação da bolsa como um todo, com os respectivos balanços previstos para os dias 3 e 4 de novembro.

Petrobras Pn (PETR3) avançava 1,7%, em meio ao avanço dos preços do petróleo no exterior e baixa adesão aos protestos de caminhoneiros, enquanto os preços dos combustíveis no país siga na pauta do governo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Azul (AZUL4) valorizava-se 9,5%, em sessão de recuperação de ações de companhias atreladas ao setor de viagens, com CVC Brasil On (CVCB3) em alta de 7,4% e Gol Pn mostrando acréscimo de 7,5%.

Marfrig On perdia 2,9%, com algumas ações de empresas de proteínas corrigindo após forte valorização no último pregão.  JBS (JBSS3) cedia 2,3%. Minerva (BEEF3), que divulga balanço no dia 4, subia 1,6%.

Vale On (VALE3) perdia 0,15%, na esteira da queda dos futuros do minério de ferro na China, mas o destaque no setor de mineração e siderurgia eram Gerdau Pn (GGBR4GGBR3) e Usiminas Pna (USIM5), que caíam 1,75% e 1,3%, respectivamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar