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Ibovespa: Baixa dos mercados já supera 2013-2016, diz BofA; ainda dá para ficar otimista?

24 jun 2022, 15:44 - atualizado em 24 jun 2022, 15:44
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Bear market de 2021-2022 está se mostrando mais evidente que a queda dos mercados em 2013-2016, avalia BofA (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O cenário de baixa do mercado de ações no Brasil está se provando ainda mais desafiador que em épocas passadas, destaca o Bank of America.

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O banco lembra que o último bear market foi de janeiro de 2013, quando o Ibovespa atingiu o pico, até janeiro de 2016, quando atingiu o fundo. O índice de referência da B3 (B3SA3) chegou a cair 40%, ou 15%, se desconsiderar as commodities.

Hoje, o Ibovespa já acumula uma desvalorização de 28% (excluindo commodities) desde o pico em 2021, destaca.

Outro ponto levantado pelo BofA é que, em 2013, as ações do segmento de energia/materiais tiveram o desempenho mais fraco em função da queda dos preços das commodities. Os bancões chegaram a cair 29%, contra a queda de 22% no ciclo de baixa atual.

O BofA também lembra que, no último bear market, os cortes na Selic começaram em outubro de 2016, 15 meses após a última elevação, nove meses após a inflação chegar no pico de quase 11% e nove meses após o Ibovespa atingir o fundo.

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Apesar de o bear market se mostrar mais evidente desta vez, o BofA levanta a possibilidade de a Selic atingir o pico em breve. A expectativa é de que a taxa básica de juros chegue a 13,75% em agosto.

“Argumentamos que a Selic atingindo o pico permitiu que o Ibovespa desempenhasse bem nos ciclos de alta do Fed no passado”,  afirma.

O BofA também destaca que, no mercado atual, embora os descontos sejam menos pronunciados que em 2016, o petróleo está mostrando uma performance mais positiva, enquanto o câmbio parece mais estável.

Segundo o BofA, a última vez que o Ibovespa passou por um período de queda expressiva, em janeiro de 2016, o P/L (preço sobre lucro) do índice caiu para 8,1 vezes (excluindo commodities), enquanto hoje ele é negociado a 9,4 vezes – ainda 20% abaixo da média histórica.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.