Mercados

Ibovespa decepcionou? Analistas reforçam ano bom para ações brasileiras; o que esperar de fevereiro (e 10 ações para ter)

01 fev 2024, 20:15 - atualizado em 01 fev 2024, 20:18
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Ibovespa tem início de ano ruim, mas analistas não se abalam (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

O início do ano para o Ibovespa não atendeu as expectativas dos investidores mais otimistas. Em janeiro, o índice recuou quase 5%, afetado por ruídos locais envolvendo o cenário fiscal brasileiro e queda de expectativas quanto ao início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos.

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Apesar de um começo difícil, analistas seguem otimistas com a bolsa brasileira.

O BTG Pactual aponta que uma combinação da queda das taxas de juros nos EUA e no Brasil com múltiplos relativamente baratos “podem preparar o terreno para que as ações brasileiras tenham um desempenho superior em 2024″.

“A queda das taxas nos EUA deverá estimular o apetite ao risco dos investidores globais, com implicações positivas para os mercados emergentes em geral e para o Brasil em particular. Além disso, com a Selic passando para um
terreno de um dígito, os investidores locais poderão transferir uma maior parte do seu capital de volta para ações”, diz.

Da mesma forma, o BB Investimentos observa que a bolsa tende a oferecer um dos melhores retornos entre as classes de ativos este ano.

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Para isso, é preciso primeiro superar a cautela no curto prazo, com o mercado local fortemente dependente do cenário externo.

Em relatório, o BB destaca que a decisão da última reunião do Federal Reserve (Fed) levantou possibilidade de corte dos juros à frente, mas não especificou o mês.

“A autoridade reforçou que ainda depende do comportamento dos dados de inflação ao longo das próximas medições, reduzindo as chances de que os cortes sejam adotados a partir de março”, diz.

O que deve mexer com a bolsa em fevereiro?

A Empiricus Research levanta que, em fevereiro, dados macroeconômicos brasileiros e do exterior devem mexer com os mercados.

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A casa de análise diz que, caso a inflação continue caminhando em direção à meta nos EUA, o Fed pode dar mais pistas sobre os cortes de juros, beneficiando os mercados emergentes (Brasil incluso).

No entanto, o ambiente microeconômico deve ser o grande destaque do mês, avalia.

A Empiricus ressalta que a temporada de resultados começará a ganhar evidência nas próximas semanas. A instituição espera uma discrepância de execução entre empresas do mesmo setor.

“Por isso, mantemos a preferência por nomes de alta qualidade e bom momentum operacional. Projetamos bons resultados para Itaú (ITUB4) e BR Partners (BRBI11), cujos negócios se beneficiam diretamente da melhora de humor nos mercados, gerando mais receita no Investment Banking”, afirma.

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Outro nome levantado pela Empiricus é Iguatemi (IGTI11). A prévia operacional divulgada pela companhia sugere que o fechamento de 2023 deve agradar.

10 ações para fevereiro, segundo BTG

O BTG moveu algumas ações de sua carteira recomendada mensal. Inclusive, o banco está alterando a exposição à “tese doméstica”.

“Ainda temos uma carteira muito equilibrada, com exposição limitada a nomes cíclicos e a cortes nas taxas de juro. Dito isto, estamos aumentando a nossa exposição à tese ‘doméstica’ na carteira de fevereiro, e o nosso objetivo é continuar avançando nessa direção no futuro”, comenta.

Na carteira para fevereiro, o BTG incluiu Nubank (ROXO34). Analistas destacam que o crescimento dos empréstimos continua a se expandir de forma rápída, com os empréstimos ao consumidor e o financiamento Pix aumentando a rentabilidade no Brasil.

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Além disso, nas operações do México, a fintech está acelerando os investimentos, ao passo que o número de clientes e depósitos está aumentando.

“Embora os múltiplos não sejam baratos, as perspectivas de crescimento do banco são encorajadoras e, na nossa opinião, justificam o nível atual das ações”, defende o BTG.

A carteira do banco também ganhou como novidade Cyrela (CYRE3) e Equatorial (EQTL3). Veja a seguir:

Empresa Ticker Peso
Petrobras PETR4 15%
Mercado Livre MELI34 10%
Vale VALE3 10%
Banco do Brasil BBAS3 10%
Localiza RENT3 10%
Equatorial EQTL3 10%
Cosan CSAN3 10%
Nubank ROXO34 10%
Cyrela CYRE3 10%
Vivara VIVA3 5%

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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