Giro do Mercado

Ibovespa dispara com redução de risco global e expectativa por fim do aperto monetário no Brasil

16 jun 2025, 13:48 - atualizado em 16 jun 2025, 13:48

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O mercado brasileiro opera em alta nesta segunda-feira (16), em linha com os mercados globais. Após encerrar a semana com pouco apetite ao risco devido à escalada dos ataques entre Israel e Irã, os ativos voltaram a subir com perspectivas de cessar-fogo.

No Giro do Mercado, a jornalista Paula Comassetto recebeu Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, para repercutir o desempenho dos mercados com uma eventual redução dos conflitos, além da expectativa pelas decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos.

Para a analista, a movimentação do dia é típica de um momento de descompressão de risco, após o presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizar que o Irã pretende negociar o fim do combate.

“O dólar perdeu um pouco de força em âmbito global, assim como o ouro. Vemos a curva de juros fechando nos EUA, petróleo caindo e ativos de risco andando. Então é bem típico de descompressão, com a impressão de que o conflito está controlado”, disse Quaresma.

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No cenário doméstico, a especialista destaca o otimismo com o Relatório Focus. Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram a projeção da Selic em 14,75% até o final do ano. 

Além disso, o indicador mensal de atividade econômica (IBC-Br), conhecido como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cumpriu as expectativas e subiu 0,2%. 

“São notícias muito positivas, que mostram que as expectativas começam a convergir. Para o Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana, elas aumentam a chance do BC manter a taxa de juros em 14,75%”, afirmou Quaresma.

Ibovespa dispara

Diante do otimismo, o Ibovespa (IBOV) chegou a subir 2% nesta segunda. Por volta das 13h40, o principal índice da bolsa brasileira subia 1,9%.

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Com a maioria absoluta dos ativos no positivo, a Embraer (EMBR3) é o grande destaque, com alta de 6,8%. Vale (VALE3) e B3 (B3SA3) sobem mais de 3%.

Do lado das baixas, a queda do petróleo afeta Petrobras (PETR4), que recua 0,1% e outras petrolíferas como Prio (PRIO3) e Brava Energia (BRAV3), que caem mais de 1%.

O programa ainda abordou outros fatores que podem influenciar as decisões sobre os juros no Brasil e nos EUA. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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