Análise Técnica

Ibovespa em 120 mil pontos: Itaú BBA faz alerta para índice; veja fundo do poço

16 abr 2024, 13:30 - atualizado em 16 abr 2024, 13:36
Ademais, os grafistas dizem que no curto prazo, atenção a suportes em posições, principalmente se o mercado perder os 124.800 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa volta a cair nesta terça-feira e já perde os 125 mil pontos. Nas últimas cinco sessões, o índice acumula tombo de 3,68%, o que abriu sinal de atenção para analistas gráficos do Itaú BBA.



Fábio Perina e equipe assinalam que o forte suporte em 124.800 pontos é o ponto-chave dessa discussão. “Caso seja perdido, o índice abrirá caminho para mais quedas e encontrará suportes em 120.000 e 111.600 pontos”, destaca.

Por volta das 13h, o índice caia 0,41%, a 124.822 pontos.

“O intervalo para o Ibovespa está bem definido: suporte nos 124.800 pontos e resistência em 131.700
pontos, com um viés mais negativo voltado para o suporte”, explica.

Ademais, os grafistas dizem que no curto prazo, a atenção está nos suportes em posições, principalmente se o mercado perder os 124.800 pontos.

“Importante lembrar que sob uma visão de médio prazo, enquanto o índice permanecer acima de sua média móvel 200 períodos, o grande alvo a ser perseguido em 2024 continua sendo a região dos 150 mil pontos”, completa.

Já a equipe gráfica da Ágora afirma que após quatro quedas consecutivas, o Ibovespa sinaliza a perda de importante região de suporte dos 125.500 pontos, o que indicaria continuidade do movimento de baixa em direção aos 122.550 pontos.

Por que Ibovespa cai?

O Ibovespa recua com agentes financeiros preocupados com o cenário fiscal doméstico e no aguardo por falas de dirigentes do Federal Reserve em busca de novos sinais sobre os próximos passos do banco central norte-americano.

No exterior, o retorno do Treasury de 10 anos marcava 4,6695%, enquanto o S&P 500, uma das principais referências do mercado acionário norte-americano, operava próximo da estabilidade.

Os investidores seguem à espera de falas de dirigentes do Fed e do próprio chair, Jerome Powell, durante a tarde, que podem exercer influência sobre os ativos no Brasil.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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