BusinessTimes

Ibovespa em queda livre: fundo do poço pode estar 3% abaixo do atual patamar

21 out 2021, 15:54 - atualizado em 21 out 2021, 15:54
Ibovespa Mercados Ações B3 B3SA3
Sai debaixo: Ibovespa está na beirada de uma queda ainda maior (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O Ibovespa segue em queda livre nesta quinta-feira (21), impactado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que declarou que precisa de uma licença para furar o teto de gastos públicos para acomodar o Auxílio Brasil de R$ 400 – um programa vital para que o presidente Jair Bolsonaro tenha chances de se reeleger em 2022.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Às 14h59, o principal índice da B3 derretia 4,34% e marcava 105.976 pontos. Se o pregão encerrasse naquele momento, os investidores amargariam uma queda acumulada de 11% sobre os 119.017 pontos com que o mercado fechou no último dia de 2020.

A má notícia é que a tendência de baixa está longe de se esgotar. Pelo menos, é o que aponta Igor Graminhani, analista gráfico da Genial Investimentos, o único que, em seu relatório diário aos clientes, já considerava a hipótese de o Ibovespa sofrer uma queda mais acentuada.

Corda-bamba

Enquanto os grafistas do Banco Safra ainda trabalhavam com o último suporte de curto prazo em 106 mil pontos, os da Ágora paravam nos 107.500, e os da XP Investimento falavam em 107.200 nos relatórios aos clientes de hoje cedo, Graminhani já traçou cenários com suportes bem abaixo desses.

Para o analista, a região a ser monitorada está em 105.545 pontos – muito próxima do que o Ibovespa opera agora à tarde. Caso rompa este piso, o suporte mais próximo estaria em 102.030 pontos. Isso representaria uma queda adicional de 3,33% sobre o primeiro piso. E, pior do que isso: seria um tombo acumulado de 14,3% sobre o último pregão do ano passado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Linkedin
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar