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Ibovespa fecha em queda de 1,14% em meio a uma bateria de balanços corporativos

12 ago 2021, 17:19 - atualizado em 12 ago 2021, 18:38
Ibovespa
Ibovespa caiu 1,11%, a 120.700,98 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, no menor patamar em três meses, com as ações da Ultrapar afundando mais de 12% após o resultado trimestral decepcionar, em uma sessão marcada por uma batelada de balanços corporativos.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,11%, a 120.700,98 pontos, mínima de fechamento desde 12 de maio. O volume financeiro superou 33 bilhões de reais.

Na visão do sócio da Veronezi Investimentos Fabio Galdino, a bolsa está com múltiplo atrativo, mas o desempenho segue prejudicado pela questão fiscal, além de piora na percepção para inflação e, por consequência, revisão nas projeções de Selic.

“Como o cenário não está claro nesses aspectos, o Ibovespa deve ficar nesse rame-rame”, afirmou.

Apesar da recepção menos amistosa a alguns balanços nesta sessão, a avaliação no mercado é de que as empresas têm apresentado bons resultados.

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A equipe da XP Investimentos avalia os resultados do segundo trimestre como sólidos até agora, com 69% das empresas reportando lucro operacional (Ebitda) em linha ou acima das suas expectativas.

“A revisão (nas projeções) de lucros segue forte após temporada do segundo trimestre”, afirmou a equipe comandada por Fernando Ferreira em comentário a clientes.

Após o fechamento, uma nova enxurrada de balanços está agendada, incluindo os números de BRF (BRFS3), Magazine Luiza (MGLU3), Lojas Renner (LRNE3),  Natura (NTCO3),  Sabesp (SBSP3) e CCR (CCRO3).

Destaques

Ultrapar (UGPA3), despencou 12,33% após balanço do segundo trimestre com resultado aquém das expectativas de analistas, principalmente frustração com as margens da principal unidade do grupo, a Ipiranga. Nem a manutenção das previsões para o ano, nem a expectativa da empresa de maior demanda por combustíveis no terceiro trimestre aliviaram a queda. O Bradesco BBI cortou a recomendação dos papéis para ‘neutra’ após o balanço.

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Minerva (BEEF3) afundou 11,27% após a companhia afirmar que não pretende fechar o seu capital, em resposta a ruídos sobre o assunto que fizeram os papéis disparar 14,6% no final da quarta-feira. No setor, JBS ON caiu 5,85%, mesmo após reportar o melhor trimestre da história no período de abril e junho, enquanto sinalizou que aquisições recentes não aumentarão alavancagem.

B3 (B3SA3) desabou 7,71%, para mínimas desde maio de 2020, após balanço do segundo trimestre, no qual mudou para possível o prognóstico para uma perda de processos cíveis da ordem de 31,5 bilhões de reais. Apesar de a mudança não exigir provisões e a B3 reiterar que permanece construtiva em resultado positivo, o Credit Suisse destacou que o tamanho potencial da perda no caso de decisão desfavorável pode ser relevante, o que torna justificável o reação das ações.

Via (VVAR3) caiu 7,3%, mesmo após dobrar o lucro no segundo trimestre, enquanto o resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado caiu 12,6%, a 485 milhões de reais, abaixo das previsões de analistas, com a margem encolhendo 4,4 pontos percentuais, para 6,2%.

Hapvida (HAPV3) valorizou-se 6,38%, apesar da queda do lucro no segundo trimestre, ainda afetado pela dinâmica da pandemia de Covid-19.

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Analistas destacaram positivamente melhor resultado financeiro e custos médicos mais controlados do que pares, entre outros elementos, e que o pior pode ter ficado para trás.

Na esteira, NotreDame Intermédica (GNDI3) avançou 6,91%. A fusão entre as companhias segue sob análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Fleury (FLRY3) fechou em alta de 4,01%, em sessão de recuperação, após recuar 3% na véspera. Mais cedo, os papéis chegaram a ser negociados a 22,45 reais, menor cotação intradia desde 1 de junho de 2020.

Americanas (AMER3) subiu 2,47% após acordo para comprar a rede de hortifruti Natural da Terra por 2,1 bilhões de reais. A companhia também divulga balanço do segundo trimestre após o fechamento. A média das projeções compiladas pela Refinitiv aponta Ebitda de 219,35 milhões de reais.

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(Atualizada às 18h38)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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