Mercados

Ibovespa oscila sem viés claro nos primeiros negócios

14 jul 2020, 9:49 - atualizado em 14 jul 2020, 12:05
Ibovespa
Por volta de 9h25, o contrato do Ibovespa que vence em 12 de agosto tinha alta de 1,14%, a 99.445 pontos (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O Ibovespa não tinha uma tendência clara nesta terça-feira, com a volatilidade em Wall Street pesando nos negócios, enquanto o avanço das ações da Vale, na esteira de nova alta dos preços do minério de ferro na China, proporcionava algum suporte.

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Às 11:25, o Ibovespa  caía 0,13%, a 98.572,43 pontos, tendo já oscilado dos 98.453,71 aos 99.315,38 pontos. O volume financeiro era 7 bilhões de reais nesta sessão, véspera de vencimento de opções sobre o Ibovespa.

Análise gráfica da Santander Corretora cita que, após superar a resistência nos 98.000 pontos, o Ibovespa abriu espaço para buscar novos objetivos em 105.000 e 109.000 pontos. Do lado da baixa, os suportes ficam em 98.000, 95.800 e 93.200 pontos.

Em Wall Street, o S&P 500 cedia 0,4%, com resultados de bancos, entre eles o JPMorgan e o Citi, na agenda, além de dados de preços ao consumidor, enquanto agentes financeiros continuam monitorando o crescimento de novos casos de Covid-19 no país.

Também no radar estava a decisão dos EUA de rejeitar as reivindicações da China sobre recursos marítimos na maior parte do Mar do Sul da China.

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No Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central  (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 1,31% em maio ante abril, resultado que, para a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitor, desapontou.

“Sabemos que o processo de recuperação é gradual e não será linear. O ponto negativo em maio foi sem dúvida o setor de serviços que ainda precisa de mais tempo para se adaptar a pandemia e iniciar a recuperação”, afirmou no Twitter.

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DESTAQUES

Vale  (VALE3) avançava 1,75%, após os futuros do minério de ferro na China avançarem pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira, em meio a um sentimento positivo no mercado quanto à recuperação econômica e com esperanças de melhora na demanda após a estação de chuvas.

Itaú Unibanco  (ITUB4) cedia 0,63%, em meio aos resultados de bancos nos Estados Unidos com forte queda nos lucros por causa de aumento de provisões para potencial onda de inadimplência gerada pelas medidas de quarentena contra a Covid-19. Bradesco (BBDC4) recuava 0,09%.

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Petrobras (PETR4) tinha elevação de 0,86%, ensaiando melhora, conforme os preços do petróleo mostravam recuperação no exterior. A petrolífera de controle estatal também comunicou na véspera que voltou a ser elegível para receber investimentos do fundo de pensão norueguês KLP.

Cyrela (CYRE3) caía 2,03%, após a companhia divulgar na véspera queda de vendas e lançamentos de imóveis residenciais no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado, atingida pelos impactos econômicos causados pelas medidas de quarentena contra o coronavírus.

B3 (B3SA3) subia 0,85%, com dados operacionais de junho mostrando crescimento de volumes no segmento de ações, bem como na receita por contrato no segmento de juros, moedas e mercadorias.

Localiza (RENT3) subia 1,54%, tendo de pano de fundo relatório do Bradesco BBI sobre o setor de aluguel de veículos, no qual analistas reiteraram a recomendação ‘outperform’ para a companhia e elevaram o preço-alvo de 35 para 53 reais. Outras empresas do segmento também tiveram preço-alvo elevado.

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Multiplan (MULT3) caía 2,84%, com o setor de shopping centers ainda suscetível às preocupações sobre a evolução da pandemia de Covid-19 no Brasil. Iguatemi (IGTA3) recuava 1,92% e BRMALLS (BRML3) perdia 0,74%.

(Atualizada às 12h05)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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