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Ibovespa futuro cai 0,38%, em movimento de correção; Dólar futuro sobe

13 nov 2025, 18:59 - atualizado em 13 nov 2025, 18:59
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(iStock: primeimages)

O Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25), ou mini-índice, encerrou em baixa de 0,38% nesta quinta-feira (13), aos 159.110 pontos.

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Mais cedo, a análise técnica do BTG Pactual já havia avaliado que uma correção deve ocorrer nos próximos dias, sem que isso desconfigure o viés positivo de curto prazo, após uma forte sequência de altas. O próximo suporte relevante está na média de 50 períodos, em 157.410 pontos.

Para a retomada da alta, a resistência segue na máxima histórica em 160.605, e seu rompimento tem como alvo a projeção de 164.085 pontos.

Já o dólar futuro encerrou o pregão em leve alta de 0,07%, a R$ 5,318. O ativo testou a mínima recente em R$ 5.286, mas não conseguiu rompê-la. A análise destaca que o Índice de Força Relativa (IFR) sugere uma possível recuperação no curto prazo.

Nesse cenário, o preço pode buscar a média móvel de 50 períodos (gráfico de 60 minutos), localizada próximo da região de R$ 5.340.

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Dólar futuro e exterior

O movimento do dólar futuro destoou daquilo que foi visto no exterior. Por volta das 17h, DXY — índice que compara o dólar a uma cesta de seis moedas fortes — caía 0,32%, aos 99,174 pontos.

A divergência entre o câmbio local e o movimento global se explica pela percepção de risco interno e pelo aumento das remessas ao exterior, típicas de fim de trimestre fiscal.

Nos Estados Unidos, o fim do shutdown reaqueceu o debate sobre o impacto econômico da paralisação mais longa da história. Projeções do Congresso americano indicam que as seis semanas de governo paralisado podem ter reduzido o PIB do quarto trimestre em até 1,5 ponto percentual.

A falta de dados — como o CPI (inflação ao consumidor) e o payroll (emprego) — mantém o Federal Reserve “no escuro”, o que tem atrasado o ajuste das expectativas sobre a política monetária.

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Nesta quinta-feira, Mary Daly, presidente do Fed de San Francisco, reforçou a postura cautelosa, afirmando que ainda é “prematuro” decidir sobre novos cortes de juros antes da próxima reunião, marcada para 9 e 10 de dezembro.

Segundo o especialista Bruno Shahini, da Nomad, “as falas recentes dos dirigentes do Fed indicam que ainda há dúvidas sobre o grau de aperto monetário necessário; a inflação segue acima da meta e a política monetária não está claramente restritiva, o que reduz o espaço para cortes adicionais”.

Ibovespa futuro e cenário interno

Do lado fundamentalista no cenário doméstico, os investidores reagiram a uma série de dados macroeconômicos que reforçaram o sinal de desaceleração da economia brasileira.

As vendas no varejo caíram 0,3% em setembro, segundo o IBGE, contrariando as expectativas do mercado, que projetavam alta de 0,3%. Na comparação anual, o avanço foi de apenas 0,8%, bem abaixo da estimativa de 2%.

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O Itaú BBA avaliou que o dado de varejo “encerra o ciclo de indicadores do terceiro trimestre confirmando o arrefecimento da atividade econômica”.

A leitura veio em linha com as revisões apresentadas pelo Ministério da Fazenda, que também pesaram no Ibovespa futuro. A instituição reduziu hoje a projeção de crescimento do PIB de 2025 para 2,2%, ante previsão anterior de 2,3%.

A inflação projetada pelo governo também foi ajustada para baixo: o IPCA esperado para este ano passou de 4,8% para 4,6%, e para 2026, de 3,6% para 3,5%, sinalizando expectativa de convergência gradual à meta do Banco Central (3%, com margem de 1,5 p.p.).

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