Ibovespa futuro fecha em alta de 0,97%, aos 146.445 pontos, e consolida viés positivo

O Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25) encerrou esta sexta-feira (17) em alta de 0,97%, cotado a 146.445 pontos na B3. De acordo com a última análise técnica do BTG Pactual, o contrato continua uma recuperação importante, operando acima da média de 200 períodos e já se firmando na faixa dos 146 mil pontos. Nesse contexto, a região dos 145 mil atua como suporte relevante, enquanto o rompimento dos 146.000 pontos reforça o viés positivo e abre espaço para um teste da resistência nos 148.000 pontos.
O Ibovespa à vista também fechou em alta nesta sexta-feira, confirmando um desempenho semanal positivo, em um repique após um começo mais negativo em outubro. O índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu 0,84%, a 143.398,63 pontos. Na semana, o índice acumulou alta de 1,93%, mas no mês ainda perde 1,94%.
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De acordo com o superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli Siqueira, a sexta-feira não trouxe novidades relevantes, com o pregão refletindo algumas operações relacionadas ao exercício de opções. Siqueira destacou ainda que, mesmo com os ajustes no começo do mês, números mais favoráveis de inflação, que alimentam expectativas de alívio na taxa Selic, continuam sustentando um cenário positivo para as ações.
Já o dólar futuro para novembro (WDOX25) recuou 0,90%, cotado a R$ 5.423,41. Em um dia de agenda esvaziada de indicadores, a moeda norte-americana emplacou a terceira baixa consecutiva ante o real, se reaproximando da faixa de R$ 5,40, enquanto no exterior apresentou sinais mistos frente a outras divisas de países emergentes. O dólar à vista fechou em queda de 0,68%, a R$ 5,4065. Na semana, acumulou recuo de 1,77% e, no ano, baixa de 12,50%.
Durante a manhã, a moeda oscilou entre altas e baixas, sem que o noticiário oferecesse gatilhos relevantes para definir uma direção clara. No exterior, investidores continuaram operando sob preocupações com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e à espera de um corte de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses — fatores que, ao longo da semana, contribuíram para a pressão negativa sobre o dólar.