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Ibovespa futuro fecha em queda de mais de 1% por cautela com Copom

02 fev 2022, 18:04 - atualizado em 02 fev 2022, 18:04
Ibovespa
Investidores priorizaram a cautela nesta quarta-feira (2) enquanto aguardavam a decisão do Copom (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa futuro fechou em queda nesta quarta-feira (2), com os investidores brasileiros atentos à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

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O índice registrou desvalorização de 1,14%, a 112.322 pontos, de acordo com dados preliminares.

Boa parte do mercado aposta que autoridades monetárias do país vão elevar a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual outra vez, a 10,75% ao ano. Essa seria primeira vez em quatro anos e meio com a Selic em dois dígitos.

Na avaliação de Solange Srour e Lucas Vilela, do Credit Suisse, o cenário para a inflação no horizonte da política monetária continua desafiador e deve exigir uma postura altamente restritiva, a fim de garantir que a inflação irá convergir para a meta nos próximos anos.

Para o Itaú Unibanco (ITUB4), o comitê seguirá afirmando que o aperto monetário avançará em “território significativamente contracionista”, mas acredita que o Copom começará a sinalizar uma redução moderada no ritmo de elevação dos juros na próxima reunião.

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Além da cautela em relação ao Copom, as units do Santander Brasil (SANB11) acabaram pressionando o desempenho do Ibovespa nesta quarta. Dados preliminares mostraram que o índice encerrou em baixa de 1,08%.

O Santander terminou a sessão em queda de 2,69%, cotado a R$ 31,85 a unit, após a divulgação de resultados considerados fracos pelo mercado.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.