Mercados

Ibovespa futuro opera em leve baixa, com foco em Brasília e Petrobras

12 jun 2019, 9:46 - atualizado em 12 jun 2019, 9:46
Ibovespa futuro opera em leve baixa nesta sessão

O índice futuro do Ibovespa iniciou a sessão desta quarta-feira (12) próximo a estabilidade, com recuo de 0,11% aos 98.990 pontos, em meio a queda nas bolsas internacionais.

No cenário interno, destaque para a vitória do governo na aprovação da autorização da abertura de crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões para cobrir despesas correntes com dinheiro obtido por meio da emissão de títulos.

Mercados Internacionais

O índice Nikkei 500 fechou com desvalorização de 0,28% nesta quarta-feira (12), registrando desempenhos desfavoráveis nos setores de papel e celulose e ferroviário. Na China, os índices Shanghai Composite e Hang Seng relataram baixas, respectivamente, de 0,56% e 1,37%.

Os preços aos consumidores na China subiram 2,7% em maio na base anual de comparação, de acordo com dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (12). O número veio alinhado com as expectativas do mercado.

Na composição do índice de inflação oficial, os preços de alimentos subiram 7,7%, e os de itens não alimentícios avançaram 1,6%. A região urbana relatou variação positiva de 2,7%, e a região rural apresentou alta de 2,8%.

Nos EUA, os futuros operam em baixa: o Dow Jones recua 0,28%, o S&P 500 cai 0,28%, e o Nasdaq apresenta variação negativa de 0,48%.

Vendeu

Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) comunicou em nota que seu Conselho de Administração aprovou a venda das ações da Via Varejo (VVAR3).

De acordo com a companhia, a venda da participação na Via Varejo (VVAR3), equivalentes a 36,27% do capital social da varejista, será pelo valor máximo de R$ 4,75 por papel, segundo carta de intenção de compra de Michel Klein.

“A companhia manterá o mercado e seus acionistas informados sobre quaisquer novos fatos relevantes relacionados a esse assunto”, completa a nota.

Marco histórico

Diante da assinatura de acordo entre o Cade e a Petrobras (PETR3PETR4) na última terça-feira (11), dando prosseguimento ao plano de desinvestimentos da estatal, o BTG Pactual (BPAC11) divulgou relatório sobre a maior petrolífera da América Latina, no qual avalia a decisão institucional e permeia perspectivas para a companhia.

De acordo os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares, a decisão é um “marco histórico para o setor de refinaria no Brasil”, tendo em vista a privatização de aproximadamente 50% da capacidade de refino da estatal.

“O controle dos preços de combustíveis tem sido uma das principais fontes de uso indevido da política na Petrobras, o que explica os porquês de vermos a venda de refinarias como uma pedra angular para a redução de risco da Petrobras”, afirma a instituição.

Por último, os analistas ressaltam a recomendação de compra para as ADRs (American Depositary Receipts) da companhia, com preço-alvo de US$ 20,00 – equivalente a upside (potencial de valorização) de 32,62% frente ao último fechamento.

R$ 2,208 bilhões

BTG Pactual (BPAC11) informou em comunicado nesta quarta-feira (12) que concluiu seu processo de bookbuilding referente a oferta pública secundária de 48 milhões de depósitos de ações.

De acordo com a instituição, o montante total da oferta foi de R$ 2,208 bilhões e teve como coordenação o próprio banco, além do Morgan Stanley, do Bradesco BBI, do UBS e da BB Investimentos.

“O início de negociação das Units na B3 (já no âmbito do segmento especial de listagem da B3 denominado Nivel 2) ocorrerá no dia 13 de junho de 2019, e a efetiva liquidação da Oferta Restrita ocorrerá em 14 de junho de 2019, que será o terceiro dia útil após a divulgação deste fato relevante”, completa a nota.

Commodities

O petróleo se em baixa nesta quarta-feira, a cotação do WTI com contrato para julho recua 2,87%, equivalente a US$ 51,74 por barril. O petróleo Brent, com entrega para o mês de agosto, recua 2,57% para US$ 60,69 por barril . Por fim, o ouro, para entrega em agosto, opera com avanço de 0,41% – negociado a US$ 1.336,70 por onça troy.

Política em foco

Congresso Nacional aprovou, nesta terça-feira (11), o projeto (PLN 4/19) que autoriza a abertura de crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões para cobrir despesas correntes com dinheiro obtido por meio da emissão de títulos (operações de crédito). A matéria será enviada à sanção presidencial, na forma do substitutivo do deputado Hildo Rocha (MDB-MA).

O texto foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados (450 votos) e no Senado Federal (61 votos). De acordo com a Constituição, esse tipo de proposta precisa da maioria absoluta de votos em ambas as Casas, pois significa uma exceção à chamada “regra de ouro”.

A regra determina que o governo não pode emitir títulos e aumentar a dívida para pagar despesas cotidianas, como pagamento de salários ou programas contínuos. De maneira simplificada, é como alguém pegar dinheiro no banco para pagar o aluguel.

 

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